domingo, 26 de julho de 2009

[b]Lembrei de você!
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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Textos para estudo

O QUE FAZER COM ALUNOS QUE PARECEM NÃO APRENDER?


Depois que fizer as sondagens de escrita para avaliar as aprendizagens, dedique maior atenção àqueles alunos cujos resultados não correspondem às expectativas de aprendizagem, ou seja, que ainda não escrevem segundo a hipótese silábica com valor sonoro. Se mostrarem avanços, mas estes ainda forem pequenos, o que fazer?
Vários aspectos merecem ser considerados, mas um deles é fundamental: essas crianças precisam do seu acompanhamento diferenciado e próximo.
Mesmo que contem com a ajuda dos colegas nas propostas em duplas, é indispensável a intervenção direta e constante do professor. Seu apoio será importante, em certos momentos, para incentivá-las a continuar manifestando suas idéias. A relação que você estabelece com a criança e com o que ela produz é fundamental para que se sinta capaz de aprender. Em outros momentos, porém, cabem intervenções mais explícitas para que fiquem atentas às características do sistema de escrita; é o caso, por exemplo, de quando você pede para ajudarem a escrever certas palavras, faz perguntas sobre as letras iniciais ou finais etc.
Apresentamos a seguir algumas orientações gerais, que serão úteis no encaminhamento de qualquer atividade, com o intuito de criar condições para atender o maior número possível de alunos com dificuldades.




1. De posse das sondagens realizadas e da comparação dos resultados, identifique os alunos que necessitam de mais ajuda. Esse procedimento é essencial. É verdade que no dia-a-dia você obtém muitas informações acerca do que cada aluno já sabe. Mas as sondagens servem justamente para fortalecer essas impressões e, ao mesmo tempo, garantir que nada escape ao seu olhar. Sempre há alunos que não chamam tanto a atenção e não costumam pedir ajuda (são tímidos ou preferem não se manifestar), mas mostram ao longo do ano avanços menos significativos do que seria esperado, indicando que necessitam de um acompanhamento próximo – e isso não seria percebido sem a realização de sondagens periódicas.






2. Organize as duplas de modo que os dois parceiros estejam em momentos razoavelmente próximos em relação às hipóteses de escrita. Mais uma utilidade das sondagens: permitir que você agrupe os alunos de acordo com critérios mais objetivos. É sempre importante lembrar que a função das duplas não é garantir que todos façam as atividades corretamente, mas favorecer a mobilização dos conhecimentos de cada um, para que possam avançar. Lembre-se também de que uma boa dupla (a chamada dupla produtiva) é aquela em que os integrantes fazem uma troca constante de informações; um ajuda de fato o outro, e ambos aprendem. Preste muita atenção às interações que ocorrem nas duplas e promova trocas de acordo com o trabalho a ser desenvolvido.






3. Organize a classe de modo a deixar os alunos que mais necessitam de ajuda mais próximos de você, de preferência nas fileiras da frente. A tarefa do professor é altamente complexa. Inúmeras variáveis intervêm para que o objetivo de favorecer a aprendizagem de todos seja alcançado. Às vezes, detalhes permitem gerenciar melhor a ajuda que você pode oferecer. Um deles é o modo de organizar o espaço da classe. Se os alunos que demandam mais apoio e se dispersam com facilidade estiverem mais próximos a você, será mais fácil observar, orientar e intervir no trabalho que realizam.






4. Explique a todos o que deve ser feito em cada atividade, mesmo naquelas complementares, propostas apenas para os alunos que já escrevem convencionalmente. Este é mais um cuidado para potencializar a ajuda valiosa que você pode oferecer aos alunos que têm dificuldade. Se todos os alunos já sabem o que precisam fazer, seu apoio será mais produtivo para os que necessitam dele. Não se esqueça de explicar também a atividade complementar, a ser feita apenas por aqueles que trabalham num ritmo mais rápido, por lidarem melhor com os conteúdos propostos.






5. Após ter dado orientação para todos os alunos, caminhe entre eles e observe seus trabalhos, especialmente os daqueles que têm mais dificuldades. É importante circular entre os alunos enquanto eles trabalham por diversos motivos: avaliar se compreenderam a proposta, observar como estão interagindo, garantir que as informações circulem e que todos expressem o que sabem. Quando necessário, procure questionar e interferir, evitando criar a idéia de que qualquer resposta é válida. Observe também se o grau de dificuldade envolvido na proposta não está muito além do que podem alguns alunos, se não está excessivamente difícil para eles. Cada atividade propõe desafios destinados a favorecer a reflexão dos alunos. Muitas vezes você deverá fazer ajustes: questionar alguns para que reflitam um pouco mais, oferecer pistas para ajudar os inseguros. Você encontra sugestões para isso na orientação de cada atividade sugerida.
6. Se tiver muitos alunos que dependem de sua ajuda, acompanhe algumas duplas num dia e outras no dia seguinte. Lembre-se de que é necessário planejar diariamente atividades dedicadas à reflexão sobre o sistema de escrita (de escrita ou de leitura pelo aluno), já que esta é uma das prioridades do 1º ano. O desafio proposto para nós, professores, é muito grande, e sabemos que gerenciá-lo é uma arte. Não podemos ajudar todos, o tempo todo. Por isso, você precisa se organizar para melhorar as intervenções do ponto de vista qualitativo. Uma forma de garantir esse acompanhamento é sempre dar atenção particular a alguns alunos a cada dia. Além disso, a organização do trabalho em duplas permite que, mesmo nos momentos em que não contam com sua ajuda, possam trocar informações e se confrontar com idéias diferentes.
*FONTE: Guia para o planejamento do professor alfabetizado - VOL 3 (SMESP)

RETIRADO DO BLOG ALFABETIZAÇÃO E CIA.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Jogos

retirado do blog Anotações da pro rirela
Baralho... um recurso super legal!
Gente, aprendi hoje com a Betty, no blog http://mate-magica.blogspot.com/
que o baralho é um recurso muito bom para se trabalhar. Vejam só:





O baralho que conhecemos (utilizado para os jogos de carteado) pode ser um recurso barato, fácil ( já está pronto e pode ser comprado em qualquer padaria de SP), é muito útil nas aulas de Mate-Mágica .

Algumas sugestões de JOGOS :
( 1º ao 3º ano)

-"FAÇA 10 !!!"
-até 4 jogadores;
-36 cartas ( de um baralho comum retire as figuras : reis, damas e valetes e as 4 cartas de valor 10);
-distrubuir as cartas entre os jogadores, deixando-as em montinhos voltadas para baixo;
-virar uma carta na mesa ( se sobrarem mais, deixá-las viradas);
cada jogador - na sua vez - irá virar a carta de cima do seu monte e tentará completar um total de 10 pontos com as cartas viradas que estão na mesa. Fazendo 10 pontos , ficará com as cartas e constituirá um novo monte com elas;
- se o jogador não conseguir formar o 10 pontos deverá deixar a sua carta na mesa;
- o jogo acaba quando não for mais possível formar 10 pontos;
-vence quem tiver maior nº de cartas ( ou maior nº de pontos - isto deve ser combinado ANTES do jogo começar).

VARIAÇÕES :
-para começar, ou com os jogadores "iniciantes" podemos - após distribuir as cartas - ir virando a carta de cima do monte e enunciar o quanto falta para chegar a 10.
-podemos confeccionar e acrescentar cartas com valor 10, 20, 30,....90 e jogar o "FAÇA 100 !!!"
- idem , confeccionar cartas 100, 200, ...900 e jogar o "FAÇA 1000!!!"

-" GANHA QUEM CHEGA A ZERO !!!"
-até 4 jogadores;
- 12 cartas ( 2 de cada) numeradas de 1 a 6 (OU 2 dados);
-cada jogador começa o jogo com 40 pontos (pode-se estipular outros valores, para as crianças menores podemos começar com 20 pontos);
-as cartas ficam num monte no centro da mesa, e voltadas para baixo. Cada jogador na sua vez vira 1 carta e subtrai este valor do total de seus pontos ( 40-6, por exemplo se virou a carta com valor 6);
-Quem chegar 1º a ZERO pontos ganha o jogo.

VARIAÇÃO :
-para as crianças menores ou iniciantes podemos usar palitos para auxiliar : cada jogador recebe 40 palitos ( ou o valor estipulado para começar o jogo) e a cada jogada " retira" do total o nº de palitos correspondente ao valor das cartas que recebeu. É "mais visível ".
É uma forma divertida da garotada começar a trabalhar com a adição e a subração usando o cálculo mental. Experimentem !
Beijos embaralhados ! Betty

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Leituras

Domingo, 5 de Julho de 2009
A feiticeira ilusão
Histórias que a menina-serpente contou
Ilma Maria Canauna
Fábio Cardoso dos Santos
Tati Móes
São Paulo: Cortez, 2007

A feiticeira da Ilusão

Conversando com Ecubu, perguntamos-lhes como a Terra nasceu, e la nos contou...

-Ah, essa é uma história daquelas em que ninguém acredita porque aconteceu antes do Tempo dos Espelhos, no amanhã do novo alvorecer. Primeiro foram criados muitos mundos e não se esperava por este.

Havia três guerreiros gêmeos valentes que viviam pelo espaço formando estrelas. Um dia, eles brincavam com as estrelas quando, de repente, notaram uma meiga mulher, a Roda do Tempo, que tinha por trabalho criar mundos. Os irmãos tentaram atrair sua atenção, mas ela não os atendeu e continuou fazendo seu trabalho.

Então, os irmãos decidiram fazer um torneio e quem vencesse ficaria com ela. Para que não pairasse nenhuma dúvida sobre quem seria o vencedor do torneio, chamaram imediatamente o Vento.

O primeiro a lançar o desafio foi Quimbala, o fogo, que com seu calor transformava tudo o que por ele passava. O segundo, Decori, era a água, que com sua mansidão dava vida a tudo que tocava. E o terceiro, Tifuro, a luz, que por onde passava criava e dava vida.

Transcorria o torneio, e quem conseguiu chamar a atenção da Roda do Tempo, a criadora de mundos, casaria com ela. Mas o que os irmãos não sabiam era que Filaco, a feiticeira da ilusão, estava ouvindo tudo e ficou muito enciumada por não ter sido escolhida por nenhum deles.

Filaco planejou uma vingança. Ela esperaria o início do torneiro e, quando um dos irmãos vencesse, se disfarçaria de Roda do Tempo e o trancaria eternamente em seu coração.

Assim, que o torneio começou, Filaco disfarçou-se de nuvem para poder observar tudo sem ser reconhecida. Assim que o dia amanheceu, a criadora de mundos começou seu trabalho.

Quimbala, o fogo, pôs-se a rodopiar à sua volta criando formas inusitadas e transformando tudo o que ela criava, para tentar atrair sua atenção, mas não conseguiu.

O segundo, Decori, também rodopiou em torno dela e criou pingos de água que caíram sobre seu corpo, mas ela não se deteve mais que um segundo e continuou a trabalhar, enquanto as gotas escorriam sobre seu rosto.

Mas Tifuro esperou escurecer e levou a luz do amanhecer ao firmamento. Roda do Tempo ficou hipnotizada com aquela maravilha e com o mesmo encantamento esperou o entardecer. Tifuro criou a Lua e deu-lha de presente.

Em seguida, o Vento proclamou Tifuro vencedor, mas a feiticeira Filaco não quis apenas um irmão, e resolveu aprisionar os três.

Contudo, o Vento, que ouvia pensamentos, logo percebeu o que Filaco tinha em mente e tentou avisar os irmãos. Pegou-os num sopro arrebatador e misturou-os como três elementos principais: água, fogo e luz, que adquiriram muita resistência. Depois, correu para contar à Rodas do Tempo o que estava acontecendo, para que Filaco, em sua paixão, não os machucasse. Então, Roda do Tempo os transformou na Terra.

Filaco, em sua paixão desesperadora, suplicou ao Criador perdão pelo que tentara fazer e pediu-lhe que não a deixasse longe dos três irmãos. Comovido com tamanha dor, o Criador tranformou-a em três plantas: inhame. cará e milho.

... e assim de amor e também de paixão a África foi povoada e a vida se perpetuou...

Postado por Prô Rirela às Domingo, Julho 05, 2009
Marcadores: África