sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Apaixone-se

Apaixone-se definitivamente pelo SEU sonho
(o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu).

Apaixone-se por sua família
(mesmo que ela não seja do jeito que você planejou, ainda assim, ela é a sua família).

Apaixone-se pelo SEU talento
(mesmo que seu lado crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais "convenientes").

Apaixone-se mais pela viagem do que pela chegada a seu destino
(a primeira é garantida.).

Apaixone-se pelo SEU corpo
(mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa que você realmente possui).

Apaixone-se pelas suas memórias mais deliciosas
(ninguém pode tirá-las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiração em momentos de dor).

Apaixone-se por aquelas besteiras saudáveis que passam por sua mente entre um e outro momento de estresse (elas ajudam a sobreviver!).

Apaixone-se pelas pessoas que estão ao seu lado na caminhada do dia-a-dia (a pessoa certa é aquela que está definitivamente do seu lado).

Apaixone-se pelo sol
(ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer).

Apaixone-se por alguém
(não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança).

Apaixone-se pelo SEU projeto de vida
(acredite, a vida é só sua!).

Apaixone-se pela dança da vida, que está sempre em movimento dentro da gente, mas que, por defesas nós teimamos em aprisionar.

Apaixone-se mais pelo significado das coisas que você conquistar do que pelo seu valor material.

Apaixone-se por SUAS idéias
(mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada).

Apaixone-se por SEUS pontos fortes
(mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro).

Apaixone-se pela idéia de ser verdadeiramente feliz
(felicidade encontra-se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores).

Apaixone-se pela música que você pode ser para alguém...
Apaixone-se por SER HUMANO!
Apaixone-se definitivamente por VOCÊ!

APAIXONE-SE RÁPIDO! O PODER DE DECISÃO SÓ PERTENCE A VOCÊ!

Autor Desconhecido

domingo, 1 de novembro de 2009

OLHO DE HÓRUS

Entre os inúmeros estilos e variedades de tatuagens , O olho de Horus merece um destaque especial. Tanto pelo seu significado místico quanto pela sua beleza.

Mas você sabia que são 2 os olhos de horus? O esquerdo e o direito... Calma não ria. Cada um tem seu significado e os 2 juntos possuem um terceiro significado.

Então que tal antes de fazer a sua tattoo com o olho de Horus , entender o seu significado ?


Udjat/wedjat - É o nome do Olho de Horus ( também conhecido como olho de Rá ou Thoth ). Era tão importante para os Egípcio quanto a cruz é para os católicos. Pode-se, ver representações do olho de Horus em papiros e paredes de túmulos e em amuletos que acompanhavam as múmias em seus sarcófagos.

O olho ( ou olhos ) é dividido 4 partes que formam um todo. Cada parte com seu significado:

1ª Parte : formado pela sombrancelha, palpebra e a íris, representam o olho humano.
2ª Parte : o traço vertical que aparenta ser uma lágrima. Na verdade é a representação dos olhos de uma gazela, que em sua pelagem apresenta esse mesmo traço abaixo dos olhos.
3ª Parte : o risco que se curva para trás no olho, é a representação do olho do Falcão, que possui esse mesmo desenho formado por suas penas.
4ª Parte : o traço horizontal que se estica para trás em linha reta , representa o olho dos gatos de pelos rajados que possuem essa risca em suas pelagens.


Olho de Horus : sombrancelhas e palpebras do ser humano


A gazela assim como muitos cervídeos e bovinos, possuem uma mancha negra decaindo do olho como se fosse uma lágrima.
Gato rajado, ou listrado com sua mancha horizontal no canto externo do olho.



Abaixo do olho dos falcões e de algumas águias.
podemos ver a pequena mancha curva que se inclina para trás.




Cada lado do olho de Hórus possui seu significado.

Olho direito - Udjat - representa a energia do sol, o deus Rá e ao masculino. Governa a razão e a matemámática
Olho esquerdo - Wedjat - representa a Lua e o feminino, representa o Deus Thoth e governa a intuição e a magia.

Thoth é identificado com a Oftalmologia pois curou as feridas de Horus, o qual teve seu olho arrancado por Typhon.


Juntos, os 2 olhos representam o poder do universo de forma semelhante ao Yin-yang da cultura oriental.

Na maçonaria é chamado de o "olho que tudo vê" e pode ser visto no dólar americano.




Os dois olhos de Horus juntos formando um conceito semelhante ao símbolo oriental do Tao, Yin e Yang. União das forças da natureza



Tatuagem do olho esquerdo de Horus ou olho de Thoth na nuca.
Desenho de tattoo tribal formando o olho direito de Horus ou olho de Rá.


Olho de Horus cercado por desenho tribal

sábado, 31 de outubro de 2009

OLHO DE HÓRUS 2

Olho de Horus
Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.


Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma. Este símbolo aparece no reverso do Grande selo dos Estados Unidos da América,sendo também um símbolo freqüentemente usado e relacionado a Maçonaria.

O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.

O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.

Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

OLHO DE HÓRUS

O caso é que ela fez um post sobre tatuagens egípcias e mais especificamente de tatuagens do Olho de Horus, o também chamado Udyat (ou Udjat).

Foi na minha adolescência que começou esta vontade de saber sobre a cultura do Egito, junto com a Maya, minha mana da alma. Nós tínhamos uma fixação especial com o Olho de Horus e pensávamos tatuá-lo no tornozelo, juntas.

Tínhamos conhecido o Olho de Horus pelo poder mítico associado a ele, poder de proteção, sanação e até purificação; nunca chegamos à casa de tatuagens, já não lembro o porque (sim fizemos o segundo furo na orelha, juntas).

O Udyat significa “o que está completo” e graças à Franca, aprendi algo sobre ele que não tinha conhecido, sua história.

Horus era filho de Osiris e irmão do Seth; após que Seth assassinara ao seu próprio pai, Horus procurou vingança, começando o combate com seu irmão. Foi nessas muitas lutas contra o Seth que Horus perdeu o seu olho esquerdo; o deus Thot, apiadando-se dele, honrou-o com um novo olho, dotado de qualidades mágicas e foi com ele que Horus teve a oportunidade de devolver a vida ao seu pai, Osiris.

Foi graças a esta lenda que o Udyat adquiriu o status de amuleto mágico e ficou popular no Antigo Egito. Alhas, em imagens das pirâmides, em documentos antigos e até no cinema, podemos ver sua popularidade pois, mesmo que você não soubesse o que ele era, certamente já tinha-o visto.

O Egito é uma terra cheia de mistérios, que a muito tempo vem cativando pessoas de todos os cantos do mundo; já foi uma terra muito abençoada, berço de uma civilização fascinante que deixou sua marca no mundo até a atualidade, e que certamente seguirá impondo sua presença na história.
Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".



A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

sábado, 17 de outubro de 2009

textos para estudo

10 MANDAMENTOS DE COMO PLANEJAR UMA AULA:
1 - ESQUEÇA A BUROCRACIA.

Invente planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer

2 - CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.

Pergunte-se sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil e objetiva.

3 - SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.

O planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.

4 - ESTUDE PARA ENSINAR BEM.

Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como ensinar.

5 - COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.

Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.

6 - DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.

Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades dos alunos.

7 - PESQUISE EM VÁRIAS FONTES.

Toda aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na Internet e etc.

8 - USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.

Métodos como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes aliados!

9 - CONVERSE E PEÇA AJUDA.

Converse com OS colegas! Aproveite as reuniões!

10 - ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.

Compre um caderno e anote, no fim do dia, tudo o que você fez em classe. Esta é uma forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!

CREDITOS- EDIFISICABRA/ PRO. RIRELA
Fonte: http://groups.google.com/group/professoressolidarios?hl=pt-BR

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

textos para estudo

RETIRADO DO BLOG EDUCAR!!!

Conheça as diferenças entre os métodos de alfabetização
CYNARA MENEZES
free-lance para a Folha de S.Paulo

Fônico
Enfatiza as relações símbolo-som. Há duas "correntes". Na sintética, o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para pronunciar palavras. Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de palavras e depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras. Pode utilizar cartilhas.

Linguagem total ("whole language")
Defende que os sistemas linguísticos estão interligados, e que a segmentação em imagens ou sons deve ser evitada. Os estudantes são apresentados a textos inteiros, já que acredita-se que "se aprende lendo". Em sala de aula, o professor lê textos para os alunos, que acompanham a leitura com o mesmo texto, assim se "familiarizando" com a linguagem escrita. A partir dessa familiarização, vão aprendendo palavras e, depois, as sílabas e as letras. Não utiliza cartilhas.

Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método. Algumas crianças entram na primeira série sabendo ler. O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos. Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos. A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc. As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência. Não utiliza cartilhas.

Alfabético
Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois soletram as sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e, finalmente, histórias. Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as soletram até decodificá-las. Pode utilizar cartilhas.

Analítico
Também conhecido como método "olhar-e-dizer", começa com unidades completas de linguagem e mais tarde as divide em partes. Exemplo: as sentenças são divididas em palavras, e as palavras, em sons. O "Orbis Sensualium Pictus" é considerado o primeiro livro escolar importante. Abaixo das gravuras estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras, sem associá-las a letras e sons. Pode utilizar cartilhas.

Sintético
Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como letras, sons ou sílabas, para depois combiná-los em palavras. A ênfase é a correspondência som-símbolo. Pode utilizar cartilhas.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONTOS DE FADAS

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Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.

Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.

Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.

Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
· demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
· produzir e revisar textos;
· refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
· comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.

Conteúdo específico
Produção e revisão textual

Ano
3º e 4º anos

Tempo necessário
Dez aulas

Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.

Desenvolvimento das atividades
Primeira etapa Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Segunda etapa Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários.

Terceira etapa Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Quarta etapa Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."

Quinta etapa Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.

Sexta etapa Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.

Sétima etapa Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação

Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.

Produto final
Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.

Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
JOLIBERT, Josette, Formando Crianças Produtoras de Texto, Vol. II, Artes Médicas, Porto Alegre, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena, Escola, Leitura e Produção de Textos, Artes Médicas, Porto Alegre, 1995
KOCH, Ingedore Grünfeld Villaça, Desvendando os Segredos do Texto, Editora Cortez, São Paulo, 2002
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz, Aprendendo a Escrever, Perspectivas e Implicações Educacionais, Editora Vozes e Unicamp, 1993

Consultora: Vera Elena Gruenfeld
Pedagoga, orientadora pedagógica e professora.

REVISÃO

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Introdução
Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de ideias. Para isso, é necessário que o professor:
· utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos;
· selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo.

Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance. Apresentamos a seguir uma sugestão de aula que pode se tornar uma atividade permanente, desde que se trabalhe com diferentes gêneros textuais a cada aula.

A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento. Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão. O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como:
· Onde começa e termina a fala de tal personagem?
· Por que você usou este ponto neste lugar?
· O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.
· Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.

Tradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor.

"A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)

Objetivos
Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:
· construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
· perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
· constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
· desenvolver a capacidade de argumentação;
· desenvolver a atitude de colaboração.

Ano
3º ano

Tempo estimado
10 aulas

Material necessário
· lousa e giz (ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica)
· papel e lápis

Desenvolvimento da atividade
Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica, como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto;

- Peça aos alunos para que, em grupos (duplas ou trios), marquem as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal;
- Solicite que reescrevam o texto, utilizando a pontuação que julgarem adequada;
- Socialize para toda a turma as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes grupos;
- Discuta essa adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.

Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

CONTOS DE FADAS

Edição 212 | Maio 2008

Contos 2.0

Ao apresentar diferentes versões dos contos de fadas, professora leva alunos do 5º ano a compor um livro com as próprias adaptações

Débora Didonê (novaescola@atleitor.com.br)


LÁ VEM HISTÓRIA Renata escolheu contos de fadas
em versões tradicional e moderna para a turma conhecer.
Foto: Tatiana Cardeal
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho... Azulado. Todas as sextas-feiras ela ia levar pizzas para sua vovó, pois a velhinha adorava uma bela pizza de catupiry com frango. Ao chegar lá, viu sua vovó toda amarrada. Ficou com muita raiva. “Vovó, quem a amarrou desse jeito?”, disse a menina, furiosa. “Foi o malvado lobo, minha netinha. Ele vive querendo comer minhas pizzas!”, falou a vovó, assustada. (...) Chapeuzinho pegou seu celular e ligou para o seu amigo caçador, (...) mas de repente o lobo apareceu pela janela e pulou em cima dela! Sua avó pegou uma frigideira de ferro, que estava ali perto, e bateu com força na cabeça do animal. (...) No final, tudo acabou em pizza. A menina do chapéu azulado e sua vovó viveram felizes para sempre.

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Projeto didático
A caminho da autoria
O.k., não é o tradicional conto de fadas dos irmãos Grimm que você já se acostumou a ouvir... Na EE Maria Angelita Sayago de Laet, em São Paulo, a história de Chapeuzinho Vermelho mudou de cor e ganhou roupagem atual. Os trechos selecionados são transcrições literais do trabalho de duas alunas do 5º ano, Alessandra de Souza e Brissany Medina. O criativo enredo faz parte de um livro de contos “modernizados”, produto final de um projeto didático elaborado pela professora de Língua Portuguesa Renata Gomes Campos Pio dos Reis, que rendeu a ela um dos Prêmios Victor Civita Educador Nota 10 de 2007 (confira as etapas do projeto). Na avaliação dos selecionadores, a iniciativa se destacou por desenvolver os comportamentos escritores nos alunos. Isso quer dizer que, além de praticar os procedimentos de produção e revisão de textos, a turma aprendeu a pensar nos leitores aos quais esses escritos se destinam e nas histórias que serviriam para eles (veja todos os detalhes da opinião da especialista no quadro abaixo)

Palavra da especialista

Kátia Lomba Bräkling, selecionadora do Prêmio Victor Civita Nota 10, destaca a importância da metodologia usada por Renata. “Ela priorizou atividades coletivas e depois partiu para a escrita em duplas, o que possibilitou às crianças dividir percepções e conhecimentos antes de escrever o próprio texto.” Ao fim do projeto, na produção individual, a professora teve clareza sobre o aprendizado de cada um. “Também acertou ao considerar os procedimentos de produção e revisão como objetos de ensino. É bem raro o professor orientar os alunos a
registrar no caderno o passo-a-passo de como pensar a escrita, a construção de frases e a utilização de elementos comuns a um tipo de texto para poder consultar depois”, diz Kátia. Para ela, o aprendizado não se limitou a conteúdos conceituais – como o fato de um conto de fadas conter seres fantásticos bons e maus. Ao propor a análise de textos do gênero, Renata fez a turma pensar na escrita da narrativa, na descrição dos personagens e no conflito da trama.


USINA DE IDÉIAS A produção coletiva fez os alunos debaterem diferentes maneiras de reescrever uma história. Foto: Tatiana Cardeal
Do início do trabalho à publicação do livro foram três meses, mas Renata já tinha vontade de desenvolver um projeto com contos havia bem mais tempo. Três anos atrás, ao ler os livros enviados à escola pelo Ministério da Educação, ela se interessou pela maneira de alguns autores reinventarem tramas tão conhecidas. Curiosa, buscou mais contos em bibliotecas da cidade, locadoras de filmes, livrarias e na internet (conheça mais sobre a professora no quadro abaixo). No fim da caçada, Renata havia reunido cinco versões de Os Três Porquinhos, oito de Chapeuzinho Vermelho e pelo menos 15 de Branca de Neve e de Cinderela. Pensando em formas de aproveitar o material em sala de aula, percebeu que as histórias seriam uma boa matéria-prima para estimular a produção escrita entre alunos do 5º ano. Afinal, nessa fase a garotada já conhece os contos clássicos, mas erra muito na ortografia, não identifica diferentes gêneros textuais e tem dificuldade para expor idéias com coerência. Desconstruindo o texto A professora priorizou a produção individual na avaliação inicial das crianças. “Quando pedi que escrevessem um conto de fadas, notei que elas faziam confusão com elementos de outros tipos de texto, como os de assombração. Isso mostra que tinham pouca leitura”. A solução lógica foi fazê-las ler mais.” Durante o projeto, a turma conheceu 12 versões de contos tradicionais e atuais. Após as leituras, Renata fazia com que todos destrinchassem os tipos de personagens e conflitos. A atividade foi essencial para sistematizar aspectos comuns ao gênero: as marcas de estilo (“era uma vez”, “e foram felizes para sempre”), o enredo em que os personagens do bem sempre vencem, a presença de vilões e de seres mágicos.

Quem é Renata

Renata Gomes Campos Pio dos Reis é paulistana criada no bairro de Jaçanã, onde mora. Sempre foi apaixonada por literatura, especialmente drama e ficção. Está acostumada a folhear livros e revistas desde os 6 anos, graças ao incentivo da mãe. “Entrei na 1ª série lendo e escrevendo. Atualmente, minha leitura é bem variada. Inclui de tudo um pouco, de Paulo Coelho a livros científicos.” Sua filha, hoje com 10 anos, puxou a ela. “Só ganha livros e usa a mesada para comprá-los”, conta. Aluna do 2º ano de Pedagogia, Renata também quer fazer curso de Letras
– por isso, deu prioridade à Língua Portuguesa como professora do Ensino Fundamental. Ainda adolescente, começou a dar aulas particulares e, aos 18 anos, assumiu sua primeira turma, de 2ª série. Hoje, aos 34 anos, atua na rede pública e particular. No ano passado, uma de suas alunas da 4ª série ganhou um concurso de escrita. Por causa disso, Renata já apareceu num vídeo de NOVA ESCOLA antes mesmo de ganhar o Prêmio Victor Civita.

Os elementos clássicos dos contos de fadas eram anotados numa lista, permanentemente pendurada no mural da sala para os alunos consultarem. A essa altura já era possível avançar mais um pouco. A opção de Renata foi escrever um texto coletivo: nesse processo, ela assumiu o papel de escriba, escrevendo o texto que a turma narrava. Chamava atenção para a gramática e a ortografia, levantando dúvidas e instigando as crianças a pensar em soluções. “A gramática não pode ficar solta, tem de fazer sentido para a criança”, diz a professora. “Se havia muita repetição do nome Maria na produção, eu perguntava por qual palavra ele poderia ser substituído. A garotada dizia ‘ela’, e só então eu explicava que essa palavra é um pronome”, conta.

A atividade coletiva continuava quando a professora recuperava um conto feito por algum aluno para ser discutido e revisado coletivamente, pedindo que se registrasse a nova versão no caderno. O caderno de anotações, aliás, foi uma ferramenta indispensável para os aprendizes de escritor ao longo das oficinas. Nele, além da revisão, ficavam guardadas também as anotações das leituras e discussões das características desse tipo de texto. “Esse registro serve para que, na escrita e na revisão, os alunos se lembrem dos elementos essenciais ao gênero”, explica.

Autores ansiosos

A essa altura já era difícil conter a ansiedade da turma. “No início do projeto, a sala não gostava de escrever, não expunha o que sabia nem as idéias que tinha. Na produção coletiva, os pequenos já queriam escrever sozinhos e não viam a hora de fazer o próprio texto”, lembra a professora. Antes de deixar a garotada soltar a imaginação, restava cumprir uma etapa importante: ensinar a classe a pensar como escritor para seu trabalho virar um livro. Os estudantes ref letiram, por exemplo, na pessoa para quem gostariam de escrever e na finalidade dos textos. Só então foi a hora de retomar a produção.

Para a confecção dos contos modernizados que fariam parte do livro, a professora agrupou os alunos-escritores em duplas – a idéia era que eles se ajudassem, discutissem idéias e ampliassem juntos o conhecimento. Nada estaria pronto, entretanto, antes que a turma submetesse os textos ao pente-fino da revisão. Com a orientação de Renata, os pequenos esquadrinhavam tudo: pontuação, pronomes, substantivos e adjetivos... O que implicou reler cada parte escrita, verificar a articulação com o que já havia sido produzido e fazer rascunhos do que faltava escrever. “A revisão foi, sem dúvida, a tarefa mais demorada. Mas fiz questão de sentar com cada dupla nessa hora”, afirma Renata.

Texto pronto, hora de digitar. Mesmo nesse momento a professora fez questão de incluir os alunos, dividindo-os em dois grupos para aproveitar os computadores da escola (enquanto uns digitavam, outros liam livros). Animada, a turma se mobilizou e preparou cartazes para anunciar a mais nova aquisição da biblioteca. “Foi uma sugestão deles mesmos, com a qual eu concordei. Era algo que não estava no plano de ação, mas acho que um projeto tem de estar aberto a sugestões coerentes com sua finalidade”, explica.

A festa de lançamento do livro reuniu pais, alunos e professores num animado chá da tarde. Para a professora Renata, o sabor que ficou foi o de despertar em seus alunos o gosto pela leitura e pela escrita. Ao contrário dos contos de fadas, ela não precisou de poderes mágicos ou varinhas de condão. O final feliz surgiu apenas com uma boa dose de conhecimento didático.

CONTOS DE FADAS

REVISTA NOVA ESCOLA

Objetivos
• Identificar características discursivas dos contos de fadas.
• Reescrever um conto partindo da modificação de seus elementos.
• Planejar, produzir e revisar textos.

Conteúdos
• Procedimentos de produção e revisão de textos escritos.
• Características dos contos de fadas.
• Contos de fadas modificados em elementos específicos.

Anos
4º e 5º.

Tempo estimado
18 aulas.

Material necessário
Contos de fadas tradicionais e modernos, cartolina branca ou papel kraft, caneta hidrocor e caderno (um por aluno).

Desenvolvimento
1ª Etapa
Converse com a classe sobre contos de fadas já lidos. Pergunte quais são os preferidos, que autores os estudantes conhecem e se já leram versões diferentes da mesma história.
Apresente a proposta de produzir contos de fadas modificados. Explique que eles serão organizados num livro.

2ª Etapa
Leia três contos de fadas para a turma e promova uma discussão coletiva. Quando e onde se passa a história? Há personagens bons e maus? O que acontece com eles no final? Peça que os alunos explicitem pistas textuais para justificar as respostas. Sintetize as características comuns dos textos num cartaz, que será fixado na classe.

3ª Etapa
Leia mais três contos para a turma – dessa vez, novas versões. Discuta com eles a mudança principal de cada versão e como ela foi feita.

4ª Etapa
Convide a turma a modificar um conto conhecido. Indique a transformação principal e suas decorrências (se o conto se passar em cenário atual, é preciso falar de novas tecnologias, por exemplo). Revise o texto com a classe e, em seguida, divida a turma em duplas.
Peça que modifiquem um conto de fadas repetindo os procedimentos da escrita coletiva.

5ª Etapa
Discuta os aspectos em que a classe demonstrou maior dificuldade. Por fim, peça produções individuais de um conto modificado.

Produto final
Livro com textos dos alunos. Determine com a turma o aspecto do livro e planeje sua composição.

Avaliação
Nos textos individuais, avalie se a linguagem está adequada ao leitor, se a história atende ao interesse dele, se tempo e espaço estão identificados, se o enredo tem personagens e elementos típicos de um conto de fadas, se a transformação foi coerente com a proposta, se os parágrafos foram bem organizados e se o texto está pontuado adequadamente.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

contos de fadas

III PROJETO : LITERATURA INFANTIL

DESPERTANDO O PRAZER PELA LITERATURA INFANTIL

Local de Execução do Projeto: E.M. MANOEL MORAES DA SILVA

Coordenação: Profa. Regina Célia Valadares Gonçalves

Elaboração/execução: Professorandas das turmas 3101 e 3102

Público Alvo: Alunos do 1o. Segmento do Ensino Fundamental

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR COM LITERATURA INFANTIL

O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Concentram-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade. A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo. Lê-se para sonhar, viajar com a imaginação. Lê-se por prazer e curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para questionar e resolver problemas. A leitura permite ao leitor manipular o próprio tempo, evolvendo-o em idéias, acontecimentos e fazendo-o interagir com o mundo de forma mais atraente. Mas, não há literatura sem leitor, e o texto nunca é o mesmo, porque provoca cada um de modo diferente.

"Ler histórias sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situaçòes vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...

É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. Ë ouvindo histórias que se pode sentir(também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais (...)Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário."

A escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula e salas de leitura, a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir da nossa gente, nossas crenças, expectativas e esperanças. É também estar aberto para outras culturas.

A leitura é um processo amplo, que envolve a produção do sentido. De nada adianta ler sem compreender, ouvir sem gostar. É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar, ou enriquecer sua própria experiência de vida.

"O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai, ou dos avós, contando contos de fada, trechos da Bíblia, história inventadas (tendo a criança ou os pais como personagem), livros atuais ou curtinhos, poemas sonoros e outros mais.. contados durante o dia , numa tarde de chuva, ou estando todos soltos na grama, num feriado ou domingo – ou num momento de aconchego, à noite , antes de dormir, a criança se preparando para um sono gostoso e reparador, e para um sonho rico, embalado por uma voz amada." ( ABRAMOVICH, Fanny )

OBJETIVO GERAL DO PROJETO:

Despertar o interesse e o gosto pela leitura, ampliando assim o universo lingüístico da criança.

Sugestões de atividades:

Baú de histórias, com vários livros para serem lidos, trocados, contados, desenhados, reescritos;
Baú da fantasia para que possam dramatizar a(s) história(s) contada(s);
Contar a vida do autor e aproveitar para explicar como se faz uma biografia;
Criar suspense antes de contar a história, explorar a capa do livro, suas ilustrações, título;
Colocar nas costas de um aluno ( ou mais de um se quiser colocar várias palavras), um papel com uma palavra escrita, para que a turma tente ler o que está escrito (o aluno evita a leitura) e adivinhe do que se trata o livro;
Usar voz expressiva, animando a leitura, fazendo perguntas e comentários, , imitando e inventando vozes para cada um dos personagens, montando cenários e enfatizando situações emocionantes;
Organizar a turma em grupos e distribuir uma folha em branco, ou com a parte escrita para que ilustrem, ou ao contrário com a ilustração para pintem e escrevam e montem um livrão coletivo;
Contar uma história e pedir a turma em grupos para que reescrevam, ilustrem e contem para a turma;
Recontar a história com fantoches; com o uso de "microfone" de fantasia; na "televisão" ;
Caracterizar personagens ( bom momento para identificar valores humanos);
Analisar o assunto principal da história;
Desenhar, recortar, colar, montar cenas da história e produzir textos;
Cantar, recitar, músicas e poemas relacionados a história;
Produzir um texto que conta como seria se a Bela Adormecida acordasse hoje (o que não existia há cem anos atrás/ como ela viver);
Distribuir contos de fadas diferentes aos alunos organizados em grupos. Entregar um envelope com palavras que representem objetos da modernidade. Pedir que leiam o conto e recontem introduzindo o elemento da modernidade. Por ex. a história de Cinderela que tinha um telefone celular;
Contar a história e não dizer o fim , pedir aos alunos que em grupo , organizem um fim para a história, contar para todos;
Recontar a história em quadrinhos;
Contar a história retirada de um livro, mostrar também em cd ou fita cassete e ainda em vídeo. Traçar comparações e ao final ilustrar ou montar um livro;
Em roda colocar os livros no meio da sala ou distribuir um para cada um . pedir que leiam e ainda na roda recontem a parte que mais gostaram da história. Ilustrar no final;
Usar um objeto qualquer que tenha na história a ser contada, colocar numa caixinha para que as crianças adivinhem o que tem e qual é a história. Dar dicas e pistas;
Teatro de fantoches, teatro de sombras, teatro de palitoche, dramatizações;
Utilizar a mesma história contada em épocas e autores diferentes para que façam comparações:elaborar novas versões dos contos de fadas;
Distribuir nos grupos, num envelope quatro a cinco poemas ou textos do autor trabalhada . enquanto lêem os poemas podem manusear livros do autor. Finalizando a leitura, distribuir materiais de desenho para os alunos. Cada componente do grupo escolhe um poema para ilustrar, montar um cartaz com fragmentos dos poemas ou os poemas inteiros e os desenhos;
COMO FAZER SUA BIBLIOGRAFIA

Será necessário citar pelo menos 2 autores na pesquisa para elaboração do projeto. Na realidade existe uma grande variedade de normas para citação bibliográfica. Optaremos pela forma que se considera mais prática e que consta do material da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):

DA CITAÇÃO DE UM LIVRO:

Nome e sobrenome do autor ( o sobrenome vem primeiro em letras maiúsculas)
Título do livro e subtítulo, em grifo(negrito), sem aspas;
Coleção se for o caso;
Número da edição, se for o caso;
Cidade da edição – se não constar, escrever "S.L." ( sem local);
Editora;
Data da edição – se não constar, escrever "S.D."(sem data);
Número de volumes, se for o caso;
Exemplo: MINAYO, MC(Organizadora), Pesquisa Social, teoria, método e criatividade, 3ª edição,Petrópolis, Editora Vozes – 1994.
DA CITAÇÃO DE UMA REVISTA:

Nome e sobrenome do autor ( o sobrenome vem primeiro em letras maiúsculas);
Título entre aspas;
Título da revista em grifo, sem aspas;
Volume e número do fascículo;
Mês e ano;
Páginas onde consta o referido artigo.
Exemplo: FIORE, De Elizabeth (organizadora). "A viagem da leitura nas terras do faz- de –conta". Nova Escola. Nº 112, maio, 1998, p.10-19.
BIBLIOGRAFIA:

.FIORE, De Elizabeth (organizadora). "A viagem da leitura nas terras do faz-de –conta". Nova Escola. Nº 112, maio, 1998, p.10-19.

.MINAYO, MC (Organizadora), Pesquisa Social, teoria, método e criatividade, 3ª edição,Petrópolis, Editora Vozes – 1994.

. ABRAMOVICH, Fanny – Literatura Infantil, Gostosuras e bobices

.MINISTÉRIO,Cristina (organizadora). "Literatura – passaporte para o prazer". AMAE Educando. Nº 292, junho, 2000, p.8-13.

texto para estudo

Reescrita
Um caminho para a produção autônoma de textos



A reescrita de narrativas conhecidas é uma prática presente em nossas salas de aula. Por isso será importante torná-la objeto de reflexão, a fim de fazermos dialogar nossa prática de ensino com a aprendizagem de nossos alunos.
Levantaremos e analisaremos algumas contribuições à prática pedagógica dessa atividade, buscando encontrar respostas a algumas das muitas perguntas que nos vem à mente quando nos propomos a planejar uma seqüência de atividades cuja finalidade é a produção de Reescrita.


O que é uma reescrita? Por que trabalhar reescrita com os alunos? Quando começar a trabalhar com essa proposta? Quais fazeres do escritor poderei promover? Que condições didáticas precisarei garantir para desenvolver esse tipo de seqüência?


Estas são perguntas que precisam ser discutidas em um grupo de educadores que esteja empenhado em aprimorar sua prática pedagógica.
A reescrita é uma produção com apoio, uma versão pessoal de um texto fonte. Sobre isso, encontramos algumas importantes colocações no PCN de língua Portuguesa:


A constatação das dificuldades inerentes ao ato de escrever textos – dificuldades decorrentes da exigência de coordenar muitos aspectos ao mesmo tempo – requer a apresentação de propostas para os alunos iniciantes que, de certa forma, possam “eliminar” algumas delas, para que se concentrem em outras. É importante que essas situações sejam planejadas de tal forma que os alunos apenas se preocupem com as variáveis que o professor priorizou por se relacionarem com o desenvolvimento do conteúdo em questão. Por exemplo:
• Reescrever ou parafrasear bons textos já repertoriados mediante leitura;
• [...] Dar o começo de um texto para os alunos continuarem (ou o fim, para que escrevam o início e o meio);
• Planejar coletivamente o texto (o enredo da história, por exemplo) para que depois cada aluno escreva a sua versão (ou que o façam em pares ou trios).
Fonte: PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Pág. 74 - 75


Como pode ser observado no trecho acima, no início do trabalho com reescrita, investimos na produção de mais uma versão, garantindo o enredo, sem maiores modificações, porque o objetivo é que os alunos, liberados da responsabilidade de criar, se preocupem com a linguagem escrita com a qual redigirão a narrativa conhecida, grafada por elas mesmas ou por um outro escriba.
Do mesmo modo, no início das aprendizagens, é importante o professor investir nas produções coletivas como uma forma de ensinar a reescrever. Quando o professor analisa que seus alunos já se apropriaram desse fazer, será importante equilibrar as produções coletivas com aquelas realizadas em pequenos grupos, duplas ou mesmo individualmente.
Avançando nesse processo, poderemos caminhar no sentido de incluir elementos de criação, como mudar o final da história, introduzir outros personagens, mudar a pessoa do narrador, o tempo e o local etc. Assim, progressivamente, os alunos aprenderão a produzir melhores textos e de forma mais autônoma.



Quando podemos ou devemos começar a trabalhar com Reescrita?


Acreditamos que a melhor resposta é desde que a criança inicia sua vida escolar, seja nos centros ou escolas de educação infantil, pois a capacidade de produzir textos independe de sua hipótese de escrita. Também é importante destacar que a freqüência dessa proposta influencia, de forma relevante, as aprendizagens dos alunos sobre a linguagem que se usa para escrever.
Um conteúdo central nas propostas de produção de textos é o comportamento escritor, ou seja, os seus fazeres, os quais recuperamos abaixo.
Os processos envolvidos na escrita de textos são:
• planejar/planificar as idéias que queremos escrever, considerando a quem se destina o texto, que forma vai ter, como vai organizar a informação:
• redigir ou transcrever as idéias que queremos dizer em linguagem escrita, numa seqüência de palavras, escolhendo termos precisos que garantam orações conectadas entre si, bem ordenadas, com a pontuação requerida para organizar o significado;
• revisar e corrigir, ler e reler o que escrevemos para comprovar se o texto expressa bem nossa intenção, se é apropriado para aqueles que vão ler, se é coerente, isto é, se é clara a idéia central e subtemas, se as partes do texto estão bem conectadas, se tem a forma adequada ao tipo de texto, se a ortografia é correta e a sintaxe apropriada;
• passar a limpo, uma vez que tenha realizado as sucessivas revisões e correções. Estes processos não se produzem um depois do outro senão que, ao mesmo tempo, em que se vai escrevendo fragmentos, se vai revisando, corrigindo e se vai planejando como seguir adiante. Assim, estes processos podem repetir-se todas as vezes que seja necessário, segundo a dificuldade do texto que está escrevendo.
Ao propor o trabalho com reescrita, precisamos cuidar que nosso planejamento considere e promova cada um desses fazeres, o que por si só não acontece. Para que possamos promover a aprendizagem da linguagem que se escreve durante uma seqüência didática com reescrita, precisaremos garantir algumas condições didáticas de produção. Primeiro, é preciso garantir que os alunos ouçam e/ou leiam boas histórias e conheçam o enredo do texto que irão reescrever e façam uso do reconto. Outras condições imprescindíveis são definir o gênero (o que escrever) conforme a função comunicativa (para que escrever) e o destinatário (para quem escrever), a fim de que nossas propostas tenham sentido para os alunos, aproximando a prática de produção de texto na escola da prática real de produção fora dela. É importante ressaltarmos que as condições didáticas precisam estar casadas com boas intervenções, o que contribuirá sobremaneira com a aprendizagem deste conteúdo por parte dos aprendizes.
Finalizamos nossas reflexões sobre as condições didáticas para a produção de reescrita, dizendo do cuidado com os textos-fonte. Estes textos precisam apresentar a língua escrita com toda a sua beleza e não somente os elementos do enredo. É por isso que filmes infantis não devem ser tomados como textos-fonte, pois não contribuem com a forma que só encontramos nos textos escritos.
Por tudo isso é que confirmamos que reescrever narrativas é um excelente caminho para a formação de escritores competentes e autônomos.


:: Texto organizado e elaborado pelas educadoras Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Scarabel e Sandra Tomaz, formadoras da
equipe PROFA – Mogi Guaçu, em Abril de 2008.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PRECE DE CÁRITA

RETIRADO DO BLOG ESTE É MEU JEITO

PRECE DE CÁRITA


"Deus, nosso Pai, que tendes poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Piedade, meu Deus, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão; um só coração, um só pensamento, subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! poder, oh! bondade, oh! beleza, oh! perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.

Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem".

sábado, 26 de setembro de 2009

MEDITAÇÕES

FEITO PARA HOMENS, DEDICADO AS MULHERES
"Esse texto foi escrito em 2002 em Maricá-Itaipuaçu-RJ

Que fique o texto, pelas gerações que virão.
Que as mulheres possam ocupar seu espaço, sem competir com os homens.
Que os homens possam se comportar como homens sem machucá-las.



Homem quando és semente apenas
É no corpo de uma mulher que germinas…

Quando nasces chorando
É nos braços de uma mulher
Que te acalmas…

Quando sentes fome
E nos seios de uma mulher
Que te sacias…

Quando tentas andar
É com auxílio de uma mulher
Que arriscas os primeiros passos…

Quando começas a falar
É uma mulher quem te ensina
As primeiras palavras…

Quando te preparas para enfrentar a vida
É uma mulher quem te incentiva
E te molda o caráter…

Quando começas a despertar para o amor
É uma mulher
Quem te faz sonhar…

Quando sentes solidão
É uma mulher que procuras
Para ser tua companheira
Ao longo da vida.

Quando te multiplicas é uma mulher
Que dá luz aos teus filhos
Dando continuidade
A tua descendência.

Quando enfim…
Entenderás,
Que a mulher compartilha com a natureza
A criação da própria vida…

Quando enfim, entenderás,
Que dependes dela.

Respeite-a!
Ame-a!
Proteja-a!

E certamente te sentirás,
Mais homem.



De: Adna Maria Ferreira de Souza

Recebido de: Elisabeth Flausino Rodrigues



Mensagem "colada" do blog: www.luzespirita.net/

domingo, 6 de setembro de 2009

Meditações

Sabe aqueles momentos em que você sente que a sua vida está emperrada? Os projetos não se concretizam, ou demoram muito pra acontecer, sua mente fica dispersa, tudo parece que está em suspenso e sensação é de caos total...

Em vez de ficar se angustiando, experimente olhar ao seu redor: Você tem acumulado coisas que não usa mais? Seus armários e gavetas estão abarrotados? Sua bolsa está uma bagunça? E sua mesa de trabalho? Pois bem, nada que uma boa faxina não possa resolver!

A bagunça e o acúmulo de coisas que não nos servem mais criam sérios obstáculos e impedem que a energia circule adequadamente pelos ambientes. Isso gera confusão, tanto mental quanto emocional, cansaço, falta de foco sobre o que é realmente importante, sensação de nostalgia, melancolia e acaba atraindo atritos e problemas para a vida pessoal e os relacionamentos.

Algumas dicas simples podem te ajudar a começar: separe para doação tudo aquilo que você não usa mais, mande consertar o que estiver com defeito e, se houver algum projeto que você tenha iniciado e largado pela metade, como uma blusa de tricô, ou um quadro, por exemplo, comprometa-se a terminar ou jogue fora. Dê atenção especial a documentos, material de trabalho e papéis e só guarde o que for realmente necessário.

Na hora em que for mexer nas gavetas, caixas e armários, pode ser que se surpreenda com a quantidade de coisas acumuladas ao longo dos anos: cartas, fotos, recordações de todo tipo. Essa costuma ser a parte mais difícil, porque mexe muito com a nossa memória afetiva. Tente conservar apenas o que você realmente ama e que te faz bem. Não vale à pena guardar coisas que remetem a fases da vida que já não fazem mais sentido, ou que já ficaram irremediavelmente para trás, porque isso acaba criando uma ligação tão poderosa com o passado que nos impede de seguir em frente e atrair novas possibilidades.

O mais importante é ter consciência de que o que está fora é uma projeção do que está dentro de nós. Portanto, tudo o que você arruma externamente irá se refletir no seu mundo interior. Ao dedicar uma parte do seu tempo à arrumação da sua casa, aproveite para olhar para sua baguncinha interna e refletir sobre os aspectos que merecem mais atenção e organização. Concentre-se na faxina e vá colocando em ordem seus pensamentos e seu coração, recriando seu espaço interno, jogando fora tudo o que não serve mais, as experiências tristes, coisas que fica remoendo sem necessidade, crenças antigas que não possuem mais um significado real ou construtivo.

Ao conseguir se desapegar do excesso você passa a ter mais confiança no futuro e abre espaço para que o novo possa entrar na sua vida. Sua energia se torna mais leve e disponível para que grandes transformações aconteçam. Experimente!

Para dar um toque final, prepare um spray com óleos essenciais de eucalipto e hortelã pimenta. Além de perfumar o ambiente, essa combinação vai promover purificação e zerar as energias antigas, trazendo ainda mais renovação e caminhos abertos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Leituras

Textos curtinhos
A FADA DONDOCA

A Fada Dondoca
Adora goiaba,
Só come, no escuro, goiaba madura...

- Tenho medo, tenho nojo
De ver bicho de goiaba.
Prefiro comer de noite,
Assim, não enxergo nada!




A BOCA DO SAPO

O sapo estava na beira do rio. Passou o bode e disse:
-Sapo, você tem uma boca muito grande!
O sapo respondeu:
- Não, minha boca é pequena!
E o bode falou:
- Boca pequena é a boca do coelho!
O coelho chegou falando:
- Vai ganhar o bolo quem apagar todas as velas com um sopro só.
E o sapo todo contente falou:
- Ora! Quem tem boca grande sou eu!








A LOJA DAS LINHAS
Lygia Bojunga Nunes


A Loja das Linhas era uma loja que só tinha linha. De tudo quanto é jeito e cor. Na prateleira do fundo, moravam dois carretéis que há muito tempo estavam ali, um ao lado do outro, esperando para serem comprados. Um era carretel de linha de pesca; o outro, de linha forte. As duas linhas batiam papo até não poder mais.






ÁGUA DE BEBER

Mais da metade da superfície da Terra é coberta por água, mas pouca pode ser usada para beber. É que a maior parte dela é salgada.

Para se ter uma idéia do que isso significa, imagine se conseguíssemos colocar toda a água do planeta dentro de uma garrafa grande de refrigerante, uma colherzinha de café corresponderia ao que podemos consumir!

É bom não desperdiçar!






POLVO MÁGICO


Sabe aquele truque em que o mágico aparece no meio de uma nuvem de fumaça? É mais ou menos isso que o polvo faz para despistar peixes grandes e famintos. Quando está em perigo, ele solta uma tinta preta que deixa a água toda escura. O inimigo fica sem ver nada e o polvo aproveita para dar no pé.

retirado do blog anotações da pro rirela

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PARA RIR

RETIRADO DO BLOG EDUCAR!!!!
RETIRADO DO BLOG LUCIANA NADOLNY

Painel para contação de histórias...

Fiz esse painel para contar a história da Bruxa Vassorilda. Esse painel pode ser usado para contar outras histórias. É só usar a criatividade!!!

BRUXA VASSORILDA- Quem gosta de magias e bruxarias, vai gostar desse. O livro, de Imelda Heuschen, conta a história de Marlene, uma menina bem malcriada, que vive aprontando com todo mundo. Só que um dia ela se perde na floresta e termina encontrando uma bruxa que só sabe fazer o bem.

A Bruxa Vassorilda.
Marlene é uma menina um pouco desobediente e malcriada, que gosta de reclamar de tudo.
Hoje mesmo, nem quis ouvir quando sua mãe disse para ela não ficar fazendo hora no caminho para casa. Pronto! Aconteceu o que tinha que acontecer: Marlene se perdeu na floresta. Ela xingou, resmungou, mas nada disso ajudou a encontrar o caminho certo.
Os bichos da floresta nunca viram uma menina tão reclamona. Um tronco velho de árvore, que gostaria de recuperar o sossego, apontou para uma casa, onde Marlene poderia procurar ajuda.
É a casa da bruxa Vassorilda. Ela é boazinha e só sabe fazer feitiços do bem, como a máscara da beleza e o elixir do amor e da riqueza. Vassorilda oferece um prato de sopa bem quentinha para Marlene.
- Ah, você é uma bruxa! - disse Marlene, admirada.
-Então pode me ensinar a transformar os meninos em sapos, as meninas em abóboras e os pais em chinelos velhos.
Vassorilda ficou horrorizada:
- Não , nunca! Eu não conheço nenhuma dessas fórmulas mágicas!
Mas Marlene não queria saber de nada:
- Eu quero transformar os bebês em cebolas, fazer nascer uma verruga no nariz da professora e outra no dedão do pé da diretora.
- Marlene, você não acha melhor fazermos coisas boas para os outros?
Mas não adiantava falar com ela: Marlene pegou o gato de Vassorilda e o enfiou na banheira cheia de água!
- Ah, não! Já chega!- gritou Vassorilda começando a se enervar.
- Agora você vai voltar para casa. Seus pais já devem estar bem preocupados! - continuou Vassorilda.
Marlene se debateu, mas a bruxa colocou a menina num saco, amarrou-o na vassoura e voou para a cidade.
E Vassorilda deixou a menina no terraço de sua casa.
- Pronto, pestinha, agora entre! E daqui para a frente tente ser um pouco mais educada se quiser ter amigas de verdade.
Postado por Luciana C. Araujo Nadolny às Segunda-feira, Junho 22, 2009 4
RETIRADO DO BLOG CARROSSEL DA APRENDIZAGEM

Meu aluno não sai do nível silábico!



Nesses anos que trabalhei com alfabetização, tive o privilégio de ter como colegas, professoras dedicadas, comprometidas e altamente qualificadas para a difícil tarefa de alfabetizar uma classe de 25 crianças. Contudo, percebi que na maioria dessas turmas, inclusive nas minhas, um pequeno grupo de alunos "estacionava" no nível silábico, deixando as professoras desesperadas...


Muitas crianças silábicas, se dão conta que sua escrita não corresponde à escrita dos livros, à escrita do seu nome e procuram, de muitas formas, evoluir em suas hipóteses. Mas, não é de qualquer aluno silábico que estou falando, é daquele que permanece um semestre inteiro, praticamente todo o ano letivo nesse nível de escrita, convicto de que uma sílaba se escreve com apenas uma letra, apesar da maioria dos colegas já estarem mais avançados e das inúmeras atividades realizadas nas aulas.


É claro que sabemos que cada criança irá desenvolver a escrita alfabética no seu tempo. Eu Porém, o mês de dezembro não espera cada aluno amadurecer para chegar e, infelizmente, crianças não alfabetizadas não passam para séries mais avançadas.


A difícil situação desses alunos me inquieta há algum tempo, e lendo o livro de CURTO (2000), vi que não é somente eu e minhas colegas que nos deparamos com essa problemática. Segundo o autor, a hipótese silábica é tão potente e satisfatória para as crianças, que lhes custa muito renunciar a ela.


Naturalmente, muitas crianças escolhem as vogais para representar as sílabas. Apesar de nunca terem visto uma palavra assim, e apesar de que seu nome, e os dos colegas, e os de muitas outras palavras que conhecem se escreverem com mais letras, e com consoantes, etc., elas escrevem assim:




AIOA - Mariposa




IE - Tigre




EAA - Janela




É maravilhoso: podem escrever qualquer palavra que lhes propusermos ou que queiram escrever. Nabucodonosor? Facílimo: AUOOOO. Constantinopla? OAIOA. Inconstitucionalissimamente? IOIUIOAIIAEE.


Podem escrever, inclusive, longuíssimos contos na escrita silábica... quanto mais a professora realizar atividades com as vogais, silabação e "separação de sílabas", mais as crianças estarão convictas de sua escrita. Para essas crianças, o método silábico é totalmente ineficaz.


Contudo, através dos meus estudos e experiência com as crianças, tenho percebido que é possível propor conflitos cognitos, para que as crianças repensem suas hipóteses e possam deixar a comodidade da hipótese silábica:




1) Escrita de Monossilábicos
Como escrever SOL? Pela lógica silábica, seria colocado apenas um O. porém, uma letra apenas é difícil de aceitar. As crianças irão pensar em soluções, como dividir ou dizer a palavra enfantizando o último som e escrevendo OU, ou SO. Isso já é um avanço...


Outras palavras monossilábicas para trabalhar com as crianças: pá, pé, má, lá...




2) Palavras com todas as letras iguais
Trabalhe com as crianças palavras como: Batata, Banana... Possivelmente, as crianças escreverão: AAA, AAA. Isso não pode ser lido, porque são todas iguais!




3) Palavras diferentes são escritas da mesma maneira?
Por exemplo, como é possível que SUCO (UO) seja igual a TUBO (UO), ou PESTANA (EAA) seja igual a SEMANA (EAA)? Isso também ofende o intelecto infantil e leva as crianças a pensar que é preciso usar outros critérios.




4) Os nomes próprios não podem ser escritos pela metade.
Na escrita dos nomes dos colegas, as crianças vão se esforçar ao máximo para escrevê-los corretamente, e podem utilizar os crachás ou o prório colega para conferir sua escrita.




5) As consoantes: uma solução
É importante desenvover a conciência dos sons das consoantes, o que é bem diferente de ensinar"famílias silábicas". Com muitos jogos e brincadeiras, é possível estudar os sons das letras. Algumas crianças poderão manter a hipótese silábica, porém com as consoantes, por exemplo, para ASPIRADOR, escreverá APRO, ou APRD, o que já é um avanço e a criança está há um passo da escrita silábico-alfabética.


Fonte: Escrever e Ler Volume 1 - Artmed

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

10 dicas para a qualidade total de vida
Marcelo Almeida
A qualidade de vida não depende de quanto dinheiro ganhamos ou de quantos carros possuímos. Ela é medida por nossa saúde, bem-estar físico e emocional, nossos relacionamentos, auto-estima e grau de espiritualidade que alcançamos na vida.
1º Harmonize seu lar: Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Tire tudo do guarda-roupa e só guarde o que está realmente precisando. O resto, elimine da melhor forma que encontrar. Roupas e objetos sem uso bloqueiam o fluxo de energia do ambiente. A energia parada adoece a casa, você e sua família. Faça isso periodicamente.




2º Coma bem: Não marque negócios para a hora das refeições, pois o que está ingerindo será parte de você e uma alimentação artificial é incompatível com a sua natureza. Evite alimentos de base animal, porque eles são maltratados, principalmente no momento do abate. Emoções como medo, desespero e tristeza ficam impregnadas na carne em forma de energia negativa.





3º Preste atenção em você: Se você tem mais pensamentos negativos, as pessoas e situações que você atrai estão na mesma freqüência. Você pode mudar sua vida mudando-os. Quando você presta atenção no que está pensando tem maior controle sobre sua energia e sua vida. Procure ler frases positivas e conversar com Deus.

4º Tenha objetivos: Melhore sua condição financeira, planeje comprar bens, faça viagens e busque tudo que você quiser, mas não dependa dessas conquistas para viver bem. O verdadeiro bem-estar é alcançado através dos objetivos espirituais como tentar ser mais paciente, confiável, aberto, sincero e ter fé na vida; assim, você garante equilíbrio, satisfação e razão de viver.


5º Faça exercícios: Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando um melhor condicionamento físico e uma ótima sensação de bem-estar. A prática de exercícios é fundamental para o equilíbrio do corpo e da mente. O mais difícil é tomar a decisão de começar, mas depois de 21 dias de prática, o cérebro registra como um hábito e tudo fica mais fácil.


6º Utilize seus talentos: Descubra seus dons e talentos e coloque-os em prática. A sua saúde física e emocional depende muito disso. Pessoas que não utilizam esta energia criativa bloqueiam o seu fluxo energético e adoecem física e emocionalmente. Canalize seus talentos com o propósito de melhorar a vida das pessoas, esse é um bom caminho para encontrar equilíbrio e crescimento.



7º Medite, medite e medite: A meditação é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Ao meditar você descobre o que é ou não importante para sua vida, torna-se uma pessoa mais segura e objetiva. A meditação cura seu corpo, melhora a memória e concentração, desperta a intuição e a percepção. A forma de meditar é particular. Busque um livro ou um mestre que possa lhe ajudar. 8º Aceite a vida: Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aprecie este Planeta Azul e curta esta viagem da melhor maneira possível. Ajude pessoas, seja sincero e alegre, aceite-as como elas são e aceite-se como você é. Aceitar não é se acomodar, mas buscar força para mudar o que podemos mudar.




9º Visite a natureza: Uma vez por mês, faça uma visita a mãe natureza. Ela purifica suas células e acalma seu espírito. O mar neutraliza as energias negativas, as cachoeiras ativam a vida celular e o verde ativa o processo de autocura, tanto física como emocional. Você é parte da natureza, harmonize-se com ela.



10º converse com Deus: Os gregos evitavam dizer o nome de Deus, pois achavam seu vocabulário muito limitado para expressar a grandeza d’Ele. Então, todas as vezes que tinham que falar sobre Deus usavam a expressão O Todo. Sintonize-se com O Todo que está ao seu redor e dentro do seu coração.
Fonte: Revista Profissão Mestre
RETIRADO DO BLOG "COELHO DA CARTOLA"

Atividades preliminares
Atividades preliminares levam apenas alguns minutos e servem para colocar os alunos em estado de alerta (numa classe muito apática), acalmá-los (numa classe de alunos hiper-ativos) ou ainda despertar a vontade de aprender. No caso de idiomas, servem para "acordar" o idioma em seu cérebro, fazendo com que esqueçam o português temporariamente e ajustem suas mentes ao idioma que estão aprendendo.

O ideal seria começar cada aula com algum tipo de atividade mas nem sempre isso é possível, todos temos um cronograma a cumprir e o tempo nem sempre é suficiente, mas apesar de tomar alguns minutos de sua aula, as atividades devem sempre ser tentadas porque poupam muito tempo depois, que seria usado chamando a atenção de alunos, pedindo que parem de conversar, ou repetindo a mesma pergunta diversas vezes.

Eu nunca fiz a "chamada", limito-me a entrar na classe, dar uma olhada geral e perguntar: "alguém faltou?" Em classes maiores eu os contava mentalmente enquanto diziam "good morning", ou analisava se havia alguma carteira vazia para checar a informação. Simplesmente colocava a falta para o aluno faltoso e deixava para preencher o restante da caderneta no intervalo ou quando estivesse em casa. Dessa forma eu conseguia alguns minutos para alguma atividade.

Apesar de o blog ser destinado a brincadeiras e dinâmicas mais elaboradas e voltadas ao aprendizado ou fixação de algo que se queira, a partir de agora publicarei também essas "atividades preliminares" que muitas vezes resolvem problemas complicados de algumas classes.

Quando vou preparar minha aula, pergunto a mim mesma: que vou fazer para que estejam prontos para aprender isso? E aí crio alguma atividade rápida para introduzir o assunto ou mesmo para colocá-los em sintonia com o que vão aprender.

Por exemplo, se vou dar uma aula de conversação, faço alguma atividade em que precisam falar algumas frases ou palavras, assim a brincadeira funciona como uma espécie de aquecimento. Se terei uma aula explicativa, onde terão que ficar atentos ao que vou mostrar e ensinar, levo uma figura e faço uma brincadeira de adivinhação, assim desperto a curiosidade e a atenção deles.

Se é uma classe de alunos que conversam muito, faço uma atividade que os acalme, se são apáticos, uma atividade na qual se movimentem, pois faz a adrenalina subir e eles ficam mais "despertos".

De qualquer forma cada caso é um caso diferente, irei publicando aqui as atividades e cada um pode usar da forma que estão, adaptar ou mesmo podem servir de inspiração para que você crie suas atividades.

O importante é não fazer tudo sempre igual, despertar a curiosidade e o interesse deles levando sempre novidades e surpreendendo-os sempre. Com isso teremos um caminho bem menos pedregoso e o aprendizado deles se dará de forma mais rápida e agradável.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Retirado do blog Alfabetizando


Considerações sobre uma Sondagem da Escrita nas séries iniciais do Ensino Fundamental




Elaborado por Regina Célia Pironatto Camargo



Todos que estamos na área da educação nas séries iniciais do Ensino Fundamental, reconhecemos que uma mudança significativa nas concepções de aprendizagem e ensino da língua escrita vem ocorrendo desde os anos 80.Essa mudança decorre principalmente da Psicologia Genética piagetiana que na década de 80 traz uma nova compreensão do processo de aprendizagem da língua escrita, através das pesquisas e publicações de Emília Ferreiro. Tal fato obrigou a uma revisão radical das concepções do sujeito aprendiz da escrita e de suas relações com esse objeto de aprendizagem, a língua escrita.
Se por um lado essa mudança ocorreu e é realmente significativa, por outro percebemos que ela não atingiu a totalidade dos professores que atuam com classes de alfabetização no Ensino Fundamental, do Pré III até 2ª série,ensino de 9 anos.
Atualmente, defrontamos com basicamente dois tipos de professores alfabetizadores: o professor que valoriza o produto- final ( ler e escrever ) e entende- o como aquisição de habilidades ( coordenação- motora, discriminação visual, auditiva, etc) e uma segunda corrente que entende a alfabetização como a compreensão do modo de construção do conhecimento, daí a valorização das hipóteses que a criança desenvolve sobre a escrita.
Essas duas concepções determinam as diferenças na prática pedagógica e nos resultados que as crianças alcançam.



Como professora alfabetizadora dediquei muitos anos a primeira vertente acima apresentada ( o professor que valoriza o produto- final) até que comecei a questionar a eficácia do método utilizado e iniciei um ciclo de mudanças: esta ou aquela cartilha, este ou aquele material ou até a mistura deles.



É claro que esta situação de indecisão refletia também um sistema educacional que é falho ao capacitar seus professores, mas não é esse aspecto que pretendo focalizar no momento.
A verdade é que em dado momento da minha profissão optei pela segunda vertente: “entender a alfabetização como compreensão dos meios que a criança utiliza para representar a construção do seu conhecimento sobre a língua escrita” (Kramer,1986).
Isso significou entender o processo evolutivo dos meus alunos, tornando-se assim, imprescindível conhecer determinados aspectos desta evolução, essenciais para uma prática pedagógica consciente.
Eis porque escolhi relatar neste texto uma das possibilidades de ação docente na orientação do processo de aquisição da base alfabética do sistema de escrita, dentro dos pressupostos de pressupostos construtivistas: a Sondagem da Escrita.
A Sondagem da Escrita é um recurso essencial para o professor alfabetizador, pois permite identificar quais hipóteses as crianças têm acerca do funcionamento da língua. Só assim o professor estará apto a realizar mediações que permitam efetivamente a construção da base alfabética da escrita.
Faz-se, portanto, necessário apresentar uma breve análise dos níveis conceptuais lingüísticos, os quais apresento com a nomenclatura mais conhecida entre os professores:



1-Nível Pré - silábico

a) Fase Pictórica: a criança registra garatujas e desenhos.

Exemplo: > # ¨ {(FLOR) __))00 (MESA)

b) Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou letras misturadas com números.


Exemplo: NO21 (CARRO) WRV6N (ÁRVORE)

c) Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ (CASA) AIVNOAXE (ABACAXI)

2. Nível 2: Silábico: a criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.


Por exemplo: AO ( GATO ) ou GT ( GATO ) c/valor sonoro
LI (GATO) ou EI (GATO) s/ valor sonoro

3. Nível 3: Silábico- Alfabético: é um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba.


Por exemplo: TOAT (TOMATE)

4. Nível 4: Alfabético: a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização.


Exemplo: ela sabe que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.

5. Ortográfico : a criança apresenta-se na fase alfabética e necessita de intervenção do professor na ortografia.



Exemplo : conheceno;convesa;lipesa;,vamus; pasarino;aí ele passo lá; aí ele foi juto
o pedlero é ipotate pala noise.
meupaiconeçel um muler oteme. (hipersegmentação) de mais
o pa as ri no fo avu andu no cel. (hiposegmentação) de menos


REALIZANDO UMA SONDAGEMAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PERMITEM AO PROFESSOR ATUAR COMO MEDIADOR NO PROCESSOR ENSINO-APRENDIZAGEM E FORNECER PISTAS PARA O APRENDIZ TORNAR-SE ALFABÉTICO.NESSE PROCESSO, A SONDAGEM DIAGNÓSTICA CAPACITA O EDUCADOR A CONHECER AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS ENVOLVIDAS.PARA REALIZAR UMA SONDAGEM ESCOLHE-SE QUATRO PALAVRAS (UMA POLISSÍLABA,UMA TRISSÍLABA,UMA DISSÍLABA E UMA MONOSSÍLABA,NESTA ORDEM) E UMA FRASE DE UM MESMO CAMPO SEMÂNTICO.UMA DAS PALAVRAS DITADAS ANTERIORMENTE DEVE APARECER NESTA FRASE.




EXEMPLO": Lista de animais
DINOSSAURO
JACARÉ
GATO
CÃO


O GATO DORMIU NA SALA.




Evitar palavras com sílabas contíguas ,tipo urubu



PEDE-SE ENTÃO,PARA QUE A CRIANÇA(atividade individual) ESCREVA DO JEITO QUE SOUBER.É IMPORTANTE PEDIR PARA QUE ELA LEIA,APONTANDO AS LETRAS E OS SINAIS CORRESPONDENTES À FALA.A PARTIR DO MATERIAL INVESTIGADO EM UMA SONDAGEM,PODE-SE REFLETIR SOBRE O PENSAMENTO DA CRIANÇA E PERCEBER SUA HIPÓTESE LINGUÍSTICA.




Esta sondagem deve ser realizada individualmente, na primeira semana de aula e a cada 15 ou 30 dias de acordo com a evolução da classe. assim formar na sala grupos de trabalhos com hipóteses próximas.Esse agrupamento tem por finalidade a desestruturação das hipóteses pré-silábica, silábica e silábica - alfabética e por meio de conflito, assimilação e acomodação, chegar à hipótese alfabética

COMO A SONDAGEM DEVE SER UTILIZADA

* INSTRUMENTO PARA ANALISAR AS HIPÓTESES DA CRIANÇA A PARTIR DE ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS,COLOCANDO A CRIANÇA DIRETAMENTE EM CONTATO COM O DESAFIO DE ESCREVER.

* SUBSÍDIO PARA O PROFESSOR;


* INSTRUMENTALIZADOR DO PROCESSO;


* CONHECER O QUE A CRIANÇA PENSA DE FORMA GERAL SOBRE A ESCRITA,QUAL A LÓGICA QUE UTILIZA NAQUELE MOMENTO PARA ESCREVER;


* ANALISAR AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS A PARTIR DE UMA PROPOSTA SIGNIFICATIVA,QUE FAZ PARTE DE UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE,ELA SABE PORQUE ESTÁ ESCREVENDO E PARA QUE ESTÁ ESCREVENDO,TENDO UMA FUNÇÃO SOCIAL;


* COLECIONAR PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS:COM ESSE MATERIAL É POSSÍVEL FAZER UM ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA E FORMULAR INDICADORES QUE PERMITAM TER UMA VISÃO DA EVOLUÇÃO DA HIPÓTESE DE ESCRITA DA CRIANÇA AO LONGO DO PROCESSO.


OBJETIVOS DA SONDAGEM
*INSTRUMENTO PARA MAPEAR O CONHECIMENTO DAS CRIANÇAS SOBRE A ESCRITA;

* REORIENTAR SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA;


*MATERIAL DE PESQUISA PARA DEFINIR AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES;


* ELABORAR SEU PLANEJAMENTO,PROPONDO SITUAÇÕES CAPAZES DE GERAR NOVOS AVANÇOS NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS;


*OBTER DADOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CADA CRIANÇA.


PALAVRAS do mesmo de Campos semânticos para diagnóstico: Não esqueça a frase


Partes do corpo
sobrancelha
cabeça ou barriga;orelha
perna ou braço;dedo;unha
pé ou mão

O menino machucou _ _ _ _

Material escolar
lapiseira;apontador
caderno ou caneta;massinha;mochila
livro ou lápis;papel;cola
giz

Animais
mariposa ou dinossauro;rinoceronte
formiga ou,esquilo, coelho
tigre ou onça;urso
cão ou rã

O tigre está na floresta

Flores
· crisântemo
· begônia
· rosa
· lis

Alimentos
espaguete
açúcar
leite
sal

Festa Junina
· bandeirinha
· pipoca
· bingo
· som

na sala tem
computador
estante
sofá
som

Doces
· gelatina;brigadeiro;pirulito
· paçoca;geléia
· pudim;torta
· mel;bis

Higiene
sabonete
escova
talco
gel

Temperos
· cebolinha
· pimenta
· alho
· sal

Ferramentas
· furadeira
· martelo
· chave
· pá

Brinquedos
· escorregador
· boneca
· bola
· pá

Sentimentos
· felicidade
· carinho
· amor
· paz

Bebidas
· vitamina
· refresco
· café
· chá

Escritório
· grampeador;computador
· caneta
· mesa;papel
· giz

Família
afilhado
madrinha
sogra
mãe

Utensílios de limpeza
aspirador
vassoura
balde



Algumas conclusões

Neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirá a ele dirigir e orientar com segurança as tentativas de escrita da criança, saber identificar em que estágio do processo de apropriação do sistema a criança se encontra, saber interpretar as hipóteses, selecionar e organizar dados, decidindo que aspectos devem ser priorizados e saber, acima de tudo, levar a criança a confrontar as suas hipóteses com as convenções e regras do sistema e a partir de tudo isso conduzi-la à escrita ortográfica.

Essa nova concepção exige um professor:
· Que aceite o pressuposto básico que o aluno é sujeito do seu próprio conhecimento, ou seja, constrói seu conhecimento.
· Que esteja disposto a compartilhar e pedir ajuda a outros parceiros e professores
· Que não esconda suas frustrações e progressos
· Que seja investigativo e tenha a coragem de mudar
· Que aposte em sua própria capacitação ,individual ou coletiva
· Que se de uma oportunidade ,que faça a diferença


Eis, portanto, o nosso maior desafio:




"Mudar o nosso papel de doador de informações para mediador da aprendizagem!"

Agora montei uma sondagem de matemática ,para seres iniciais.

envio por email pironatto@ig.com.br





Postado por Regina Celia Camargo às 16:02
Marcadores: Avaliações dos Disléxicos, Leitura, Letra Cursiva

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

Gripe Suína

Estou repassando, pq creio q quanta mais informação, melhor....
No mínimo precisamos ficar atentos!!
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Estimados Amigos.

A finalidade deste é repassar-lhes a real situação de minha sobrinha e também algumas informações que obtemos hoje junto ao Hospital Santa Cruz em relação ao vírus da gripe H1N1.

Minha sobrinha Nivea encontra-se no isolamento da UTI juntamente com uma outra moça na mesma faixa etária dela e HOJE 27/07/2009 as duas encontram-se, em coma induzido, sedadas e entubadas. A Nivea está com as funções renais comprometidas.

Segundo o boletim medico que nos foi passado o único remédio que ela precisa agora além dos medicamentos é de oração, muita oração..............

Agora pasmem estimados amigos.

Nos dirigimos a direção do hospital munidos de todos os exames de que dispúnhamos para pedir maiores esclarecimentos sobre o agravamento do quadro clinico de minha sobrinha e a demora na transferência dela para o isolamento da Unidade de Terapia Intensiva e ate mesmo o procedimento de ter-nos liberado para acompanhamento da mesma durante os três primeiros dias de internamento onde corríamos riscos de contaminação.

Ao chegarmos pudemos notar um certo ar de transtorno por parte da direção do hospital que diga-se de passagem nos atendeu com toda atenção, respeito e boa vontade. Mas dentre as informações que obtivemos no dia de hoje, soubemos da referida direção que" os remédios enviados pelo governo para o tratamento da epidemia estão com os prazos de validade vencidos".

Depois disto nos colocaram em contato com a equipe medica que esta cuidando dos casos no Hospital Sta Cruz.........Mais uma situação lamentável e apavorante.

Os próprios médicos foram sinceros e unânime em afirmar que eles estão perdidos, que não sabem com o que estão lidando e nem ao menos SE estão lidando realmente com o referido vírus H1N1.

Que muitos já perdem o sono pois vêem que tudo o que estudaram, é tentado no dia seguinte sem obtenção de resultados. Que estão diante de uma situação desesperadora, impotentes e de mãos atadas.

Eu lhes pergunto meus amigos. Em que país estamos vivendo onde as noticias de corrupção assolam a mídia, enchem as burras dos governantes vergonhosamente e o Ministério da Saúde mediante a uma situação de tamanha gravidade envia-nos medicamentos vencidos para tratar-nos de uma doença de que nem eles próprios estão preparados para enfrentar.

Quantos de nós, de nossos filhos, netos, amigos ainda serão conta minados e ficarão a mercê das piedosas Mãos Divinas como estão essas duas pessoas e outras mais espalhadas nos hospitais de nossa cidade enquanto nossos governantes tentam tapar o sol (ou a chuva) com a peneira.

Mais uma vez estamos sendo vitimados pelo descaso. Mas desta vez vidas estão sendo ceifadas e o desespero está desestruturando familias.

Hoje encontramo-nos privados da companhia de muitos amigos e ate mesmo de nossos filhos e netos pois ainda tememos (depois do que nos foi repassado) pela integridade da saúde deles.

Por favor, gritem ou ajudem a gritar, corram aos primeiros sintomas, exijam o atendimento de respeito a que todos nos cidadãos brasileiros temos direitos e pagamos por ele. Vamos fazer chegar a nossa indignação aos ouvidos dos principais culpados ao invés de nos revoltarmos com os profissionais que se encontram tão ou mais perdidos que nos mesmos.

Continuemos orando, pois a essa altura a única coisa que nos resta é confiar em Deus.

Gostaria de afirmar que NOS a familia GOMES assumimos todas as informações contidas aqui e asseguramos que essa é a exata forma como elas nos foram repassadas.

Por gentileza, encaminhem esse e-mail para o maior numero de pessoas possível para que possamos evitar o comprometimento de mais vidas.

Deus os abençoe pelas orações em favor de minha sobrinha Nivea Cristina Werner Gomes e o meu pedido para que continuem orando por ela e pelos outros que se encontram na mesma situação.

Maria Celia Gomes de Mendonça e familia

Textos para estudo

RETIRADO DO BLOG ALFABETIZAÇÃO E CIA


Sábado, 1 de Agosto de 2009
ATIVIDADES DE LEITURA


MODALIDADES DIDÁTICAS DE TRABALHO COM LINGUAGEM *




ATIVIDADES DE LEITURA




- LEITURA DIÁRIA OU SEMANAL: Para trabalhar com a constituição da necessidade de ler regularmente, com diferentes finalidades, em especial, para informar-se a respeito de atualidades e temas relevantes para a vida cidadã ou assuntos em desenvolvimento e estudo em aula. Trata-se de instituir um dia fixo na semana, no qual se leia em determinado horário.




- LEITURA COLABORATIVA: Trabalhar com as capacidades de leitura, estudando o texto coletivamente, por meio da leitura que mobilize nos alunos capacidades (estratégias) de leitura necessárias para a construção da sua proficiência. A idéia é que a explicitação dos modos de obter informação para responder às perguntas tornem observáveis as estratégias que cada um utiliza para significar o texto,possibilitando a apropriação dessas estratégias por quem ainda não as construiu.




- LEITURA PROGRAMADA: Trabalhar com a ampliação da proficiência dos alunos no que se refere à leitura de textos mais extensos, programando a leitura parte a parte. A partir da leitura prévia de cada parte, a professora promove a discussão coletiva das mesmas, ensinando procedimentos de recuperação da parte lida anteriormente. O trabalho de discussão compreende também a mobilização de capacidades de leitura para a atribuição de sentido ao texto, considerando suas características mais específicas.




- LEITURA EM VOZ ALTA FEITA PELO PROFESSOR: Algumas finalidades: explicitar ao aluno - por meio da fala do professor - comportamentos de leitor (critérios de escolha e apreciação das obras, por exemplo; recursos que utilizou para a escolha do texto - autor, gênero, editora, ilustrações, entre outros); possibilitar aos alunos que não leem o contato com textos em linguagem escrita de boa qualidade; possibilitar aos alunos contato com textos que não escolheriam de maneira independente; ampliar repertório de leitura.




- ATIVIDADES SEQUENCIADAS DE LEITURA: Possibilitar o estudo de determinado tema por meio de uma sequência de atividades que preveem a leitura de textos com grau crescente de ampliação e/ou aprofundamento de informações.




- LEITURA DE ESCOLHA PESSOAL: Possibilitar aos alunos a escolha de obras que contemplem suas preferências pessoais, permitindo que o professor tenha uma referência do tipo de leitura que já é da competência autônoma dos alunos.




- RODA DE LEITORES: Possibilitar a socialização das leituras realizadas de maneira independente, com a finalidade de observar comportamentos leitores já construídos pelos alunos e, ao mesmo tempo, ampliar seu repertório por meio da explicitação dos comportamentos de todos.




- LEITURA INDIVIDUAL COM QUESTÕES PARA INTERPRETAÇÃO ESCRITA: Trata-se da atividade que permite ao professor analisar qual é a proficiência autônoma de seu aluno em relação às capacidades de leitura que deverão se mobilizadas para responder às questões propostas. Não se trata, portanto, de atividade que permita intervenção processual na leitura, mas verificação de competência já constituída. É importante focalizar que a compreensão do aluno será traduzida na escrita, o que requer a utilização de uma proficiência diferente, que é a de produzir textos.




- LEITURA EM VOZ ALTA: Atividade que permite o trabalho com aspectos relativos à oralização de texto escrito como dicção, entonação, dramatização, entre outros. É preciso que aconteça em um contexto no qual oralizar texto escrito faça sentido. Para tanto, recorrer às situações enunciativas nas quais essa capacidade é solicitada: ler discurso em cerimônia de encerramento de ano letivo, de comemoração, ler textos em saraus literários, ler textos vários, em voz alta, para gravar CD de divulgação, anunciar, em supermercado, produtos e promoções, entre outras.