sábado, 31 de outubro de 2009

OLHO DE HÓRUS 2

Olho de Horus
Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.


Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma. Este símbolo aparece no reverso do Grande selo dos Estados Unidos da América,sendo também um símbolo freqüentemente usado e relacionado a Maçonaria.

O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.

O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.

Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

OLHO DE HÓRUS

O caso é que ela fez um post sobre tatuagens egípcias e mais especificamente de tatuagens do Olho de Horus, o também chamado Udyat (ou Udjat).

Foi na minha adolescência que começou esta vontade de saber sobre a cultura do Egito, junto com a Maya, minha mana da alma. Nós tínhamos uma fixação especial com o Olho de Horus e pensávamos tatuá-lo no tornozelo, juntas.

Tínhamos conhecido o Olho de Horus pelo poder mítico associado a ele, poder de proteção, sanação e até purificação; nunca chegamos à casa de tatuagens, já não lembro o porque (sim fizemos o segundo furo na orelha, juntas).

O Udyat significa “o que está completo” e graças à Franca, aprendi algo sobre ele que não tinha conhecido, sua história.

Horus era filho de Osiris e irmão do Seth; após que Seth assassinara ao seu próprio pai, Horus procurou vingança, começando o combate com seu irmão. Foi nessas muitas lutas contra o Seth que Horus perdeu o seu olho esquerdo; o deus Thot, apiadando-se dele, honrou-o com um novo olho, dotado de qualidades mágicas e foi com ele que Horus teve a oportunidade de devolver a vida ao seu pai, Osiris.

Foi graças a esta lenda que o Udyat adquiriu o status de amuleto mágico e ficou popular no Antigo Egito. Alhas, em imagens das pirâmides, em documentos antigos e até no cinema, podemos ver sua popularidade pois, mesmo que você não soubesse o que ele era, certamente já tinha-o visto.

O Egito é uma terra cheia de mistérios, que a muito tempo vem cativando pessoas de todos os cantos do mundo; já foi uma terra muito abençoada, berço de uma civilização fascinante que deixou sua marca no mundo até a atualidade, e que certamente seguirá impondo sua presença na história.
Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia 8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".



A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia) nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.
A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

sábado, 17 de outubro de 2009

textos para estudo

10 MANDAMENTOS DE COMO PLANEJAR UMA AULA:
1 - ESQUEÇA A BUROCRACIA.

Invente planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer

2 - CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.

Pergunte-se sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil e objetiva.

3 - SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.

O planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.

4 - ESTUDE PARA ENSINAR BEM.

Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como ensinar.

5 - COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.

Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.

6 - DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.

Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades dos alunos.

7 - PESQUISE EM VÁRIAS FONTES.

Toda aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na Internet e etc.

8 - USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.

Métodos como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes aliados!

9 - CONVERSE E PEÇA AJUDA.

Converse com OS colegas! Aproveite as reuniões!

10 - ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.

Compre um caderno e anote, no fim do dia, tudo o que você fez em classe. Esta é uma forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!

CREDITOS- EDIFISICABRA/ PRO. RIRELA
Fonte: http://groups.google.com/group/professoressolidarios?hl=pt-BR

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

textos para estudo

RETIRADO DO BLOG EDUCAR!!!

Conheça as diferenças entre os métodos de alfabetização
CYNARA MENEZES
free-lance para a Folha de S.Paulo

Fônico
Enfatiza as relações símbolo-som. Há duas "correntes". Na sintética, o aluno conhece os sons representados pelas letras e combina esses sons para pronunciar palavras. Na analítica, o aluno aprende primeiro uma série de palavras e depois parte para a associação entre o som e as partes das palavras. Pode utilizar cartilhas.

Linguagem total ("whole language")
Defende que os sistemas linguísticos estão interligados, e que a segmentação em imagens ou sons deve ser evitada. Os estudantes são apresentados a textos inteiros, já que acredita-se que "se aprende lendo". Em sala de aula, o professor lê textos para os alunos, que acompanham a leitura com o mesmo texto, assim se "familiarizando" com a linguagem escrita. A partir dessa familiarização, vão aprendendo palavras e, depois, as sílabas e as letras. Não utiliza cartilhas.

Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método. Algumas crianças entram na primeira série sabendo ler. O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos. Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos. A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc. As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência. Não utiliza cartilhas.

Alfabético
Os alunos primeiro identificam as letras pelos seus nomes, depois soletram as sílabas e, em seguida, as palavras antes de lerem sentenças curtas e, finalmente, histórias. Quando os alunos encontram palavras desconhecidas, as soletram até decodificá-las. Pode utilizar cartilhas.

Analítico
Também conhecido como método "olhar-e-dizer", começa com unidades completas de linguagem e mais tarde as divide em partes. Exemplo: as sentenças são divididas em palavras, e as palavras, em sons. O "Orbis Sensualium Pictus" é considerado o primeiro livro escolar importante. Abaixo das gravuras estavam os nomes impressos para que os estudantes memorizassem as palavras, sem associá-las a letras e sons. Pode utilizar cartilhas.

Sintético
Começa a ensinar por partes ou elementos das palavras, tais como letras, sons ou sílabas, para depois combiná-los em palavras. A ênfase é a correspondência som-símbolo. Pode utilizar cartilhas.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONTOS DE FADAS

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Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.

Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.

Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.

Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
· demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
· produzir e revisar textos;
· refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
· comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.

Conteúdo específico
Produção e revisão textual

Ano
3º e 4º anos

Tempo necessário
Dez aulas

Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.

Desenvolvimento das atividades
Primeira etapa Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Segunda etapa Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários.

Terceira etapa Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Quarta etapa Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."

Quinta etapa Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.

Sexta etapa Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.

Sétima etapa Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação

Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.

Produto final
Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.

Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
JOLIBERT, Josette, Formando Crianças Produtoras de Texto, Vol. II, Artes Médicas, Porto Alegre, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena, Escola, Leitura e Produção de Textos, Artes Médicas, Porto Alegre, 1995
KOCH, Ingedore Grünfeld Villaça, Desvendando os Segredos do Texto, Editora Cortez, São Paulo, 2002
TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz, Aprendendo a Escrever, Perspectivas e Implicações Educacionais, Editora Vozes e Unicamp, 1993

Consultora: Vera Elena Gruenfeld
Pedagoga, orientadora pedagógica e professora.

REVISÃO

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Introdução
Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de ideias. Para isso, é necessário que o professor:
· utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos;
· selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo.

Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance. Apresentamos a seguir uma sugestão de aula que pode se tornar uma atividade permanente, desde que se trabalhe com diferentes gêneros textuais a cada aula.

A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento. Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão. O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como:
· Onde começa e termina a fala de tal personagem?
· Por que você usou este ponto neste lugar?
· O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.
· Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.

Tradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor.

"A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)

Objetivos
Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:
· construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
· perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
· constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
· desenvolver a capacidade de argumentação;
· desenvolver a atitude de colaboração.

Ano
3º ano

Tempo estimado
10 aulas

Material necessário
· lousa e giz (ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica)
· papel e lápis

Desenvolvimento da atividade
Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica, como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto;

- Peça aos alunos para que, em grupos (duplas ou trios), marquem as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal;
- Solicite que reescrevam o texto, utilizando a pontuação que julgarem adequada;
- Socialize para toda a turma as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes grupos;
- Discuta essa adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.

Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)

CONTOS DE FADAS

Edição 212 | Maio 2008

Contos 2.0

Ao apresentar diferentes versões dos contos de fadas, professora leva alunos do 5º ano a compor um livro com as próprias adaptações

Débora Didonê (novaescola@atleitor.com.br)


LÁ VEM HISTÓRIA Renata escolheu contos de fadas
em versões tradicional e moderna para a turma conhecer.
Foto: Tatiana Cardeal
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho... Azulado. Todas as sextas-feiras ela ia levar pizzas para sua vovó, pois a velhinha adorava uma bela pizza de catupiry com frango. Ao chegar lá, viu sua vovó toda amarrada. Ficou com muita raiva. “Vovó, quem a amarrou desse jeito?”, disse a menina, furiosa. “Foi o malvado lobo, minha netinha. Ele vive querendo comer minhas pizzas!”, falou a vovó, assustada. (...) Chapeuzinho pegou seu celular e ligou para o seu amigo caçador, (...) mas de repente o lobo apareceu pela janela e pulou em cima dela! Sua avó pegou uma frigideira de ferro, que estava ali perto, e bateu com força na cabeça do animal. (...) No final, tudo acabou em pizza. A menina do chapéu azulado e sua vovó viveram felizes para sempre.

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Projeto didático
A caminho da autoria
O.k., não é o tradicional conto de fadas dos irmãos Grimm que você já se acostumou a ouvir... Na EE Maria Angelita Sayago de Laet, em São Paulo, a história de Chapeuzinho Vermelho mudou de cor e ganhou roupagem atual. Os trechos selecionados são transcrições literais do trabalho de duas alunas do 5º ano, Alessandra de Souza e Brissany Medina. O criativo enredo faz parte de um livro de contos “modernizados”, produto final de um projeto didático elaborado pela professora de Língua Portuguesa Renata Gomes Campos Pio dos Reis, que rendeu a ela um dos Prêmios Victor Civita Educador Nota 10 de 2007 (confira as etapas do projeto). Na avaliação dos selecionadores, a iniciativa se destacou por desenvolver os comportamentos escritores nos alunos. Isso quer dizer que, além de praticar os procedimentos de produção e revisão de textos, a turma aprendeu a pensar nos leitores aos quais esses escritos se destinam e nas histórias que serviriam para eles (veja todos os detalhes da opinião da especialista no quadro abaixo)

Palavra da especialista

Kátia Lomba Bräkling, selecionadora do Prêmio Victor Civita Nota 10, destaca a importância da metodologia usada por Renata. “Ela priorizou atividades coletivas e depois partiu para a escrita em duplas, o que possibilitou às crianças dividir percepções e conhecimentos antes de escrever o próprio texto.” Ao fim do projeto, na produção individual, a professora teve clareza sobre o aprendizado de cada um. “Também acertou ao considerar os procedimentos de produção e revisão como objetos de ensino. É bem raro o professor orientar os alunos a
registrar no caderno o passo-a-passo de como pensar a escrita, a construção de frases e a utilização de elementos comuns a um tipo de texto para poder consultar depois”, diz Kátia. Para ela, o aprendizado não se limitou a conteúdos conceituais – como o fato de um conto de fadas conter seres fantásticos bons e maus. Ao propor a análise de textos do gênero, Renata fez a turma pensar na escrita da narrativa, na descrição dos personagens e no conflito da trama.


USINA DE IDÉIAS A produção coletiva fez os alunos debaterem diferentes maneiras de reescrever uma história. Foto: Tatiana Cardeal
Do início do trabalho à publicação do livro foram três meses, mas Renata já tinha vontade de desenvolver um projeto com contos havia bem mais tempo. Três anos atrás, ao ler os livros enviados à escola pelo Ministério da Educação, ela se interessou pela maneira de alguns autores reinventarem tramas tão conhecidas. Curiosa, buscou mais contos em bibliotecas da cidade, locadoras de filmes, livrarias e na internet (conheça mais sobre a professora no quadro abaixo). No fim da caçada, Renata havia reunido cinco versões de Os Três Porquinhos, oito de Chapeuzinho Vermelho e pelo menos 15 de Branca de Neve e de Cinderela. Pensando em formas de aproveitar o material em sala de aula, percebeu que as histórias seriam uma boa matéria-prima para estimular a produção escrita entre alunos do 5º ano. Afinal, nessa fase a garotada já conhece os contos clássicos, mas erra muito na ortografia, não identifica diferentes gêneros textuais e tem dificuldade para expor idéias com coerência. Desconstruindo o texto A professora priorizou a produção individual na avaliação inicial das crianças. “Quando pedi que escrevessem um conto de fadas, notei que elas faziam confusão com elementos de outros tipos de texto, como os de assombração. Isso mostra que tinham pouca leitura”. A solução lógica foi fazê-las ler mais.” Durante o projeto, a turma conheceu 12 versões de contos tradicionais e atuais. Após as leituras, Renata fazia com que todos destrinchassem os tipos de personagens e conflitos. A atividade foi essencial para sistematizar aspectos comuns ao gênero: as marcas de estilo (“era uma vez”, “e foram felizes para sempre”), o enredo em que os personagens do bem sempre vencem, a presença de vilões e de seres mágicos.

Quem é Renata

Renata Gomes Campos Pio dos Reis é paulistana criada no bairro de Jaçanã, onde mora. Sempre foi apaixonada por literatura, especialmente drama e ficção. Está acostumada a folhear livros e revistas desde os 6 anos, graças ao incentivo da mãe. “Entrei na 1ª série lendo e escrevendo. Atualmente, minha leitura é bem variada. Inclui de tudo um pouco, de Paulo Coelho a livros científicos.” Sua filha, hoje com 10 anos, puxou a ela. “Só ganha livros e usa a mesada para comprá-los”, conta. Aluna do 2º ano de Pedagogia, Renata também quer fazer curso de Letras
– por isso, deu prioridade à Língua Portuguesa como professora do Ensino Fundamental. Ainda adolescente, começou a dar aulas particulares e, aos 18 anos, assumiu sua primeira turma, de 2ª série. Hoje, aos 34 anos, atua na rede pública e particular. No ano passado, uma de suas alunas da 4ª série ganhou um concurso de escrita. Por causa disso, Renata já apareceu num vídeo de NOVA ESCOLA antes mesmo de ganhar o Prêmio Victor Civita.

Os elementos clássicos dos contos de fadas eram anotados numa lista, permanentemente pendurada no mural da sala para os alunos consultarem. A essa altura já era possível avançar mais um pouco. A opção de Renata foi escrever um texto coletivo: nesse processo, ela assumiu o papel de escriba, escrevendo o texto que a turma narrava. Chamava atenção para a gramática e a ortografia, levantando dúvidas e instigando as crianças a pensar em soluções. “A gramática não pode ficar solta, tem de fazer sentido para a criança”, diz a professora. “Se havia muita repetição do nome Maria na produção, eu perguntava por qual palavra ele poderia ser substituído. A garotada dizia ‘ela’, e só então eu explicava que essa palavra é um pronome”, conta.

A atividade coletiva continuava quando a professora recuperava um conto feito por algum aluno para ser discutido e revisado coletivamente, pedindo que se registrasse a nova versão no caderno. O caderno de anotações, aliás, foi uma ferramenta indispensável para os aprendizes de escritor ao longo das oficinas. Nele, além da revisão, ficavam guardadas também as anotações das leituras e discussões das características desse tipo de texto. “Esse registro serve para que, na escrita e na revisão, os alunos se lembrem dos elementos essenciais ao gênero”, explica.

Autores ansiosos

A essa altura já era difícil conter a ansiedade da turma. “No início do projeto, a sala não gostava de escrever, não expunha o que sabia nem as idéias que tinha. Na produção coletiva, os pequenos já queriam escrever sozinhos e não viam a hora de fazer o próprio texto”, lembra a professora. Antes de deixar a garotada soltar a imaginação, restava cumprir uma etapa importante: ensinar a classe a pensar como escritor para seu trabalho virar um livro. Os estudantes ref letiram, por exemplo, na pessoa para quem gostariam de escrever e na finalidade dos textos. Só então foi a hora de retomar a produção.

Para a confecção dos contos modernizados que fariam parte do livro, a professora agrupou os alunos-escritores em duplas – a idéia era que eles se ajudassem, discutissem idéias e ampliassem juntos o conhecimento. Nada estaria pronto, entretanto, antes que a turma submetesse os textos ao pente-fino da revisão. Com a orientação de Renata, os pequenos esquadrinhavam tudo: pontuação, pronomes, substantivos e adjetivos... O que implicou reler cada parte escrita, verificar a articulação com o que já havia sido produzido e fazer rascunhos do que faltava escrever. “A revisão foi, sem dúvida, a tarefa mais demorada. Mas fiz questão de sentar com cada dupla nessa hora”, afirma Renata.

Texto pronto, hora de digitar. Mesmo nesse momento a professora fez questão de incluir os alunos, dividindo-os em dois grupos para aproveitar os computadores da escola (enquanto uns digitavam, outros liam livros). Animada, a turma se mobilizou e preparou cartazes para anunciar a mais nova aquisição da biblioteca. “Foi uma sugestão deles mesmos, com a qual eu concordei. Era algo que não estava no plano de ação, mas acho que um projeto tem de estar aberto a sugestões coerentes com sua finalidade”, explica.

A festa de lançamento do livro reuniu pais, alunos e professores num animado chá da tarde. Para a professora Renata, o sabor que ficou foi o de despertar em seus alunos o gosto pela leitura e pela escrita. Ao contrário dos contos de fadas, ela não precisou de poderes mágicos ou varinhas de condão. O final feliz surgiu apenas com uma boa dose de conhecimento didático.

CONTOS DE FADAS

REVISTA NOVA ESCOLA

Objetivos
• Identificar características discursivas dos contos de fadas.
• Reescrever um conto partindo da modificação de seus elementos.
• Planejar, produzir e revisar textos.

Conteúdos
• Procedimentos de produção e revisão de textos escritos.
• Características dos contos de fadas.
• Contos de fadas modificados em elementos específicos.

Anos
4º e 5º.

Tempo estimado
18 aulas.

Material necessário
Contos de fadas tradicionais e modernos, cartolina branca ou papel kraft, caneta hidrocor e caderno (um por aluno).

Desenvolvimento
1ª Etapa
Converse com a classe sobre contos de fadas já lidos. Pergunte quais são os preferidos, que autores os estudantes conhecem e se já leram versões diferentes da mesma história.
Apresente a proposta de produzir contos de fadas modificados. Explique que eles serão organizados num livro.

2ª Etapa
Leia três contos de fadas para a turma e promova uma discussão coletiva. Quando e onde se passa a história? Há personagens bons e maus? O que acontece com eles no final? Peça que os alunos explicitem pistas textuais para justificar as respostas. Sintetize as características comuns dos textos num cartaz, que será fixado na classe.

3ª Etapa
Leia mais três contos para a turma – dessa vez, novas versões. Discuta com eles a mudança principal de cada versão e como ela foi feita.

4ª Etapa
Convide a turma a modificar um conto conhecido. Indique a transformação principal e suas decorrências (se o conto se passar em cenário atual, é preciso falar de novas tecnologias, por exemplo). Revise o texto com a classe e, em seguida, divida a turma em duplas.
Peça que modifiquem um conto de fadas repetindo os procedimentos da escrita coletiva.

5ª Etapa
Discuta os aspectos em que a classe demonstrou maior dificuldade. Por fim, peça produções individuais de um conto modificado.

Produto final
Livro com textos dos alunos. Determine com a turma o aspecto do livro e planeje sua composição.

Avaliação
Nos textos individuais, avalie se a linguagem está adequada ao leitor, se a história atende ao interesse dele, se tempo e espaço estão identificados, se o enredo tem personagens e elementos típicos de um conto de fadas, se a transformação foi coerente com a proposta, se os parágrafos foram bem organizados e se o texto está pontuado adequadamente.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

contos de fadas

III PROJETO : LITERATURA INFANTIL

DESPERTANDO O PRAZER PELA LITERATURA INFANTIL

Local de Execução do Projeto: E.M. MANOEL MORAES DA SILVA

Coordenação: Profa. Regina Célia Valadares Gonçalves

Elaboração/execução: Professorandas das turmas 3101 e 3102

Público Alvo: Alunos do 1o. Segmento do Ensino Fundamental

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR COM LITERATURA INFANTIL

O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Concentram-se aqui a íntima relação entre a literatura e a oralidade. A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade a ser adquirida desde cedo. Lê-se para sonhar, viajar com a imaginação. Lê-se por prazer e curiosidade. Lê-se para aprender e ficar informado. Lê-se para questionar e resolver problemas. A leitura permite ao leitor manipular o próprio tempo, evolvendo-o em idéias, acontecimentos e fazendo-o interagir com o mundo de forma mais atraente. Mas, não há literatura sem leitor, e o texto nunca é o mesmo, porque provoca cada um de modo diferente.

"Ler histórias sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situaçòes vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...

É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos. Ë ouvindo histórias que se pode sentir(também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais (...)Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário."

A escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário, portanto, propiciar, nas salas de aula e salas de leitura, a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir da nossa gente, nossas crenças, expectativas e esperanças. É também estar aberto para outras culturas.

A leitura é um processo amplo, que envolve a produção do sentido. De nada adianta ler sem compreender, ouvir sem gostar. É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar, ou enriquecer sua própria experiência de vida.

"O primeiro contato da criança com um texto é feito oralmente, através da voz da mãe, do pai, ou dos avós, contando contos de fada, trechos da Bíblia, história inventadas (tendo a criança ou os pais como personagem), livros atuais ou curtinhos, poemas sonoros e outros mais.. contados durante o dia , numa tarde de chuva, ou estando todos soltos na grama, num feriado ou domingo – ou num momento de aconchego, à noite , antes de dormir, a criança se preparando para um sono gostoso e reparador, e para um sonho rico, embalado por uma voz amada." ( ABRAMOVICH, Fanny )

OBJETIVO GERAL DO PROJETO:

Despertar o interesse e o gosto pela leitura, ampliando assim o universo lingüístico da criança.

Sugestões de atividades:

Baú de histórias, com vários livros para serem lidos, trocados, contados, desenhados, reescritos;
Baú da fantasia para que possam dramatizar a(s) história(s) contada(s);
Contar a vida do autor e aproveitar para explicar como se faz uma biografia;
Criar suspense antes de contar a história, explorar a capa do livro, suas ilustrações, título;
Colocar nas costas de um aluno ( ou mais de um se quiser colocar várias palavras), um papel com uma palavra escrita, para que a turma tente ler o que está escrito (o aluno evita a leitura) e adivinhe do que se trata o livro;
Usar voz expressiva, animando a leitura, fazendo perguntas e comentários, , imitando e inventando vozes para cada um dos personagens, montando cenários e enfatizando situações emocionantes;
Organizar a turma em grupos e distribuir uma folha em branco, ou com a parte escrita para que ilustrem, ou ao contrário com a ilustração para pintem e escrevam e montem um livrão coletivo;
Contar uma história e pedir a turma em grupos para que reescrevam, ilustrem e contem para a turma;
Recontar a história com fantoches; com o uso de "microfone" de fantasia; na "televisão" ;
Caracterizar personagens ( bom momento para identificar valores humanos);
Analisar o assunto principal da história;
Desenhar, recortar, colar, montar cenas da história e produzir textos;
Cantar, recitar, músicas e poemas relacionados a história;
Produzir um texto que conta como seria se a Bela Adormecida acordasse hoje (o que não existia há cem anos atrás/ como ela viver);
Distribuir contos de fadas diferentes aos alunos organizados em grupos. Entregar um envelope com palavras que representem objetos da modernidade. Pedir que leiam o conto e recontem introduzindo o elemento da modernidade. Por ex. a história de Cinderela que tinha um telefone celular;
Contar a história e não dizer o fim , pedir aos alunos que em grupo , organizem um fim para a história, contar para todos;
Recontar a história em quadrinhos;
Contar a história retirada de um livro, mostrar também em cd ou fita cassete e ainda em vídeo. Traçar comparações e ao final ilustrar ou montar um livro;
Em roda colocar os livros no meio da sala ou distribuir um para cada um . pedir que leiam e ainda na roda recontem a parte que mais gostaram da história. Ilustrar no final;
Usar um objeto qualquer que tenha na história a ser contada, colocar numa caixinha para que as crianças adivinhem o que tem e qual é a história. Dar dicas e pistas;
Teatro de fantoches, teatro de sombras, teatro de palitoche, dramatizações;
Utilizar a mesma história contada em épocas e autores diferentes para que façam comparações:elaborar novas versões dos contos de fadas;
Distribuir nos grupos, num envelope quatro a cinco poemas ou textos do autor trabalhada . enquanto lêem os poemas podem manusear livros do autor. Finalizando a leitura, distribuir materiais de desenho para os alunos. Cada componente do grupo escolhe um poema para ilustrar, montar um cartaz com fragmentos dos poemas ou os poemas inteiros e os desenhos;
COMO FAZER SUA BIBLIOGRAFIA

Será necessário citar pelo menos 2 autores na pesquisa para elaboração do projeto. Na realidade existe uma grande variedade de normas para citação bibliográfica. Optaremos pela forma que se considera mais prática e que consta do material da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas):

DA CITAÇÃO DE UM LIVRO:

Nome e sobrenome do autor ( o sobrenome vem primeiro em letras maiúsculas)
Título do livro e subtítulo, em grifo(negrito), sem aspas;
Coleção se for o caso;
Número da edição, se for o caso;
Cidade da edição – se não constar, escrever "S.L." ( sem local);
Editora;
Data da edição – se não constar, escrever "S.D."(sem data);
Número de volumes, se for o caso;
Exemplo: MINAYO, MC(Organizadora), Pesquisa Social, teoria, método e criatividade, 3ª edição,Petrópolis, Editora Vozes – 1994.
DA CITAÇÃO DE UMA REVISTA:

Nome e sobrenome do autor ( o sobrenome vem primeiro em letras maiúsculas);
Título entre aspas;
Título da revista em grifo, sem aspas;
Volume e número do fascículo;
Mês e ano;
Páginas onde consta o referido artigo.
Exemplo: FIORE, De Elizabeth (organizadora). "A viagem da leitura nas terras do faz- de –conta". Nova Escola. Nº 112, maio, 1998, p.10-19.
BIBLIOGRAFIA:

.FIORE, De Elizabeth (organizadora). "A viagem da leitura nas terras do faz-de –conta". Nova Escola. Nº 112, maio, 1998, p.10-19.

.MINAYO, MC (Organizadora), Pesquisa Social, teoria, método e criatividade, 3ª edição,Petrópolis, Editora Vozes – 1994.

. ABRAMOVICH, Fanny – Literatura Infantil, Gostosuras e bobices

.MINISTÉRIO,Cristina (organizadora). "Literatura – passaporte para o prazer". AMAE Educando. Nº 292, junho, 2000, p.8-13.

texto para estudo

Reescrita
Um caminho para a produção autônoma de textos



A reescrita de narrativas conhecidas é uma prática presente em nossas salas de aula. Por isso será importante torná-la objeto de reflexão, a fim de fazermos dialogar nossa prática de ensino com a aprendizagem de nossos alunos.
Levantaremos e analisaremos algumas contribuições à prática pedagógica dessa atividade, buscando encontrar respostas a algumas das muitas perguntas que nos vem à mente quando nos propomos a planejar uma seqüência de atividades cuja finalidade é a produção de Reescrita.


O que é uma reescrita? Por que trabalhar reescrita com os alunos? Quando começar a trabalhar com essa proposta? Quais fazeres do escritor poderei promover? Que condições didáticas precisarei garantir para desenvolver esse tipo de seqüência?


Estas são perguntas que precisam ser discutidas em um grupo de educadores que esteja empenhado em aprimorar sua prática pedagógica.
A reescrita é uma produção com apoio, uma versão pessoal de um texto fonte. Sobre isso, encontramos algumas importantes colocações no PCN de língua Portuguesa:


A constatação das dificuldades inerentes ao ato de escrever textos – dificuldades decorrentes da exigência de coordenar muitos aspectos ao mesmo tempo – requer a apresentação de propostas para os alunos iniciantes que, de certa forma, possam “eliminar” algumas delas, para que se concentrem em outras. É importante que essas situações sejam planejadas de tal forma que os alunos apenas se preocupem com as variáveis que o professor priorizou por se relacionarem com o desenvolvimento do conteúdo em questão. Por exemplo:
• Reescrever ou parafrasear bons textos já repertoriados mediante leitura;
• [...] Dar o começo de um texto para os alunos continuarem (ou o fim, para que escrevam o início e o meio);
• Planejar coletivamente o texto (o enredo da história, por exemplo) para que depois cada aluno escreva a sua versão (ou que o façam em pares ou trios).
Fonte: PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa. Pág. 74 - 75


Como pode ser observado no trecho acima, no início do trabalho com reescrita, investimos na produção de mais uma versão, garantindo o enredo, sem maiores modificações, porque o objetivo é que os alunos, liberados da responsabilidade de criar, se preocupem com a linguagem escrita com a qual redigirão a narrativa conhecida, grafada por elas mesmas ou por um outro escriba.
Do mesmo modo, no início das aprendizagens, é importante o professor investir nas produções coletivas como uma forma de ensinar a reescrever. Quando o professor analisa que seus alunos já se apropriaram desse fazer, será importante equilibrar as produções coletivas com aquelas realizadas em pequenos grupos, duplas ou mesmo individualmente.
Avançando nesse processo, poderemos caminhar no sentido de incluir elementos de criação, como mudar o final da história, introduzir outros personagens, mudar a pessoa do narrador, o tempo e o local etc. Assim, progressivamente, os alunos aprenderão a produzir melhores textos e de forma mais autônoma.



Quando podemos ou devemos começar a trabalhar com Reescrita?


Acreditamos que a melhor resposta é desde que a criança inicia sua vida escolar, seja nos centros ou escolas de educação infantil, pois a capacidade de produzir textos independe de sua hipótese de escrita. Também é importante destacar que a freqüência dessa proposta influencia, de forma relevante, as aprendizagens dos alunos sobre a linguagem que se usa para escrever.
Um conteúdo central nas propostas de produção de textos é o comportamento escritor, ou seja, os seus fazeres, os quais recuperamos abaixo.
Os processos envolvidos na escrita de textos são:
• planejar/planificar as idéias que queremos escrever, considerando a quem se destina o texto, que forma vai ter, como vai organizar a informação:
• redigir ou transcrever as idéias que queremos dizer em linguagem escrita, numa seqüência de palavras, escolhendo termos precisos que garantam orações conectadas entre si, bem ordenadas, com a pontuação requerida para organizar o significado;
• revisar e corrigir, ler e reler o que escrevemos para comprovar se o texto expressa bem nossa intenção, se é apropriado para aqueles que vão ler, se é coerente, isto é, se é clara a idéia central e subtemas, se as partes do texto estão bem conectadas, se tem a forma adequada ao tipo de texto, se a ortografia é correta e a sintaxe apropriada;
• passar a limpo, uma vez que tenha realizado as sucessivas revisões e correções. Estes processos não se produzem um depois do outro senão que, ao mesmo tempo, em que se vai escrevendo fragmentos, se vai revisando, corrigindo e se vai planejando como seguir adiante. Assim, estes processos podem repetir-se todas as vezes que seja necessário, segundo a dificuldade do texto que está escrevendo.
Ao propor o trabalho com reescrita, precisamos cuidar que nosso planejamento considere e promova cada um desses fazeres, o que por si só não acontece. Para que possamos promover a aprendizagem da linguagem que se escreve durante uma seqüência didática com reescrita, precisaremos garantir algumas condições didáticas de produção. Primeiro, é preciso garantir que os alunos ouçam e/ou leiam boas histórias e conheçam o enredo do texto que irão reescrever e façam uso do reconto. Outras condições imprescindíveis são definir o gênero (o que escrever) conforme a função comunicativa (para que escrever) e o destinatário (para quem escrever), a fim de que nossas propostas tenham sentido para os alunos, aproximando a prática de produção de texto na escola da prática real de produção fora dela. É importante ressaltarmos que as condições didáticas precisam estar casadas com boas intervenções, o que contribuirá sobremaneira com a aprendizagem deste conteúdo por parte dos aprendizes.
Finalizamos nossas reflexões sobre as condições didáticas para a produção de reescrita, dizendo do cuidado com os textos-fonte. Estes textos precisam apresentar a língua escrita com toda a sua beleza e não somente os elementos do enredo. É por isso que filmes infantis não devem ser tomados como textos-fonte, pois não contribuem com a forma que só encontramos nos textos escritos.
Por tudo isso é que confirmamos que reescrever narrativas é um excelente caminho para a formação de escritores competentes e autônomos.


:: Texto organizado e elaborado pelas educadoras Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Scarabel e Sandra Tomaz, formadoras da
equipe PROFA – Mogi Guaçu, em Abril de 2008.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PRECE DE CÁRITA

RETIRADO DO BLOG ESTE É MEU JEITO

PRECE DE CÁRITA


"Deus, nosso Pai, que tendes poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Piedade, meu Deus, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão; um só coração, um só pensamento, subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! poder, oh! bondade, oh! beleza, oh! perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.

Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem".